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Um amigo, leitor voraz, em especial de livros de ficção científica, que possuía aos milhares, gostava de afirmar que entre mil romances daquele gênero, 990 poderiam ser lançados sem ler ao lixo, mas, dos restantes, um era imprescindível, fundamental.
Dentre estes está, certamente, a trilogia “Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação”, do cientista e escritor judeu-russo-estadunidense Isaac Asimov (1920-1992).
O que de notável traz esta estória? Um mundo futuro, bem distante, que as galáxias tinham governos cibernéticos, projetados numa combinação da psicologia com a matemática (psicohistória); absolutamente controlados, mas onde também surgia o fator surpresa, um dirigente fora dos padrões definidos para aquele universo de certezas.
Hoje, neste século XXI, poucas, se alguma pessoa com mais de dois neurônios, teriam dúvida da quase totalidade do mundo, especialmente o “mundo OTAN”, aquele que se assume cristão-ocidental, ser governada pelo sistema financeiro.
Passou-se o tempo dos embates entre países ou ideologias. Se mencionarmos disputa sino-estadunidense, ela é muito menos entre dois países ou duas ideologias do que a oposição entre a finança nacional da China e finanças globalizantes que dominam os Estados Unidos da América (EUA). E muito poucas nações, como a República Popular da China (RPC), podem se vangloriar de terem controle sobre as suas finanças.