O AVANÇO DAS IGREJAS – DOUTRINAS E FILOSOFIAS-O declínio do cristianismo, o crescimento do islamismo e a necessidade de evangelizar(?) a Europa pluriracial.

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O CRESCIMENTO DAS IGREJAS PELO MUNDO

 Por que as igrejas evangélicas e outras crescem tanto?
“As evangélicas que mais crescem facilitam a vinda, a entrada e a permanência dos fiéis. As pessoas se sentem de forma quase imediata tocadas por Deus, perdoadas, acolhidas.”
Fernando Lodoño, professor noPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Religião da PUC-SP

“As mulheres são peças- chave porque são elas que buscam ajuda. O homem é mais desconfiado. Elas choram para a amiga, vão à igreja, falam do que estão sofrendo, testam e, se dá certo, ficam encarregadas de convencer a família. E convencem.”
Luiz Felipe Ponde, filósofo e psicanalista

“Durante cada recessão americana entre 1968 e 2004, o taxa de crescimento de igrejas evangélicas aumentou 50% nos EUA. Em comparação, as fés tradicionais continuaram seu declínio, ainda que mais devagar.”

David Beckworth, professor de economia da Texas State University



Esta foto ao lado é da Igreja do “Evangelho Pleno” (Full Gospel Church), situada na Coréia e liderada pelo Dr. Yongi Cho. Ela é a maior igreja do mundo, com cerca de 1 milhão de membros que se reúnem em “células” (os Pequenos Grupos) e têm um encontro semanal de celebração.

Outro exemplo clássico de “mega-igreja” é a Saddleback Church, fundada pelo Pr. Rick Warren. Ela passou de 2 membros (o casal Warren) para mais de 20 mil membros, em poucos anos. Os “segredos” para o sucesso estão no livro “Uma Igreja com Propósitos”, do Pr. Warren.

Por que igrejas assim cresceram tanto? O que elas fizeram para atingirem marcas tão assombrosas de números de membros? O que as chamadas “mega-igrejas” realizaram para adquirirem este título?

As 8 Marcas de Qualidade

O fenômeno de crescimento de igrejas é estudado no mundo todo, e um dos teóricos mais influentes nesta área é um alemão chamado Christian Schwartz. Ele fez um pesquisa em 32 países nos 5 continentes, entrevistando líderes de mais de 1000 igrejas, para tentar descobrir os fatores que levaram algumas delas a crescer… e outras a não crescer.

O resultado desta pesquisa está em uma série de livros que o Dr. Schwartz publicou, dentre eles “O Desenvolvimento Natural da Igreja”, publicado no Brasil pela Editora Evangélica Esperança, de Curitiba.


Em sua vasta pesquisa, ele descobriu que existem 8 tópicos de qualidade que medem o nível de possibilidade de crescimento de uma igreja. Isso quer dizer que a aplicação ou não destes 8 princípios é que determinará se uma congregação tem condições de se desenvolver e tornar-se uma grande igreja.


(As orientações são simples… e até óbvias… mas servem muito bem para analisarmos por onde anda nossa “Consciência Expandida mundial da Nova Era” )


1 – Liderança capacitadora

Aqui entra o papel importantíssimo do líder da Igreja (o pastor distrital e o Ancião local), bem como dos demais líderes/oficiais da Igreja. Cada líder deve estar preparado para se aperfeiçoar em sua liderança eclesiástica e, especialmente, capacitar novos líderes para assumirem as funções que forem surgindo.

(As instruções e manuais de liderança, tipo Coaching, tem de ser estudadas e permanentemente recicladas para atingir o maior número de pessoas possíveis, utilizando-se da melhor retórica possível neurolinguística, coisa estudada com afinco para quem quer ser líder)

2 – Ministérios orientados 

Cada um desempenha sua parte  exatamente no local que deveria estar, de acordo com a conveniência e com os fiéis disponíveis;existe, nas igrejas que crescem, a preocupação em colocar pessoas em cargos por conveniência político-partidária, ou nepotismo ou amizades.

(Isso facilita as relações e as trocas de favores,o que acontece para que a igreja cresça em tamanho e templos, sem contar a parte financeira.)

3 – Espiritualidade em alta

Os membros destas igrejas são pessoas “altamente motivadas” em sua adoração a Deus. Eles se sentem felizes em participarem dos cultos e estão sempre animados a trazerem amigos para que também sejam inflamados pelo mesmo sentimento. Esses membros possuem uma forte  “paixão” pela sua fé.

(O ar de otimismo que as coisas se resolvem por este tipo de comportamento é altamente estimulado entre os fiéis, a confiança e a eliminação de duvidas sobre a igreja que está frequentando)

4 – Estruturas funcionais

Nada de programas ou projetos formais e ultrapassados. Se algo não está cumprindo seu objetivo, deve ser descartado e substituído por outra estrutura que funcione. O formalismo que tanto caracterizam as igrejas que estão morrendo, não é visto nas igrejas que crescem, porque em tais igrejas tudo é feito unicamente com um objetivo: semear a Palavra interpretada segundo as leis dessa igreja ostensivamente e com prognósticos sempre voltados para a solução dos problemas mais imediatos dos fiéis, e tudo que esteja sendo feito de modo a não alcançar esta “função” é colocado de lado.

( Como sempre , eles dão o peixe do jeito que acham que ele se parece, sem vara nenhuma para pescar, já que não existe vara e sim, o pescador, que pesca o peixe prá voce)

5 – Culto inspirador

Este é o contrário do culto” monótono,contemplativo, frio e sem vida” que eles repudiam por não “surtir o efeito necessário”. Os adoradores saem do culto com a sensação de que REALMENTE tiveram um encontro com Deus, e que modificará suas vidas dali em diante.

(O que mais se vê são os shows de cura ao vivo, os exorcismos aberradores,as pessoas em desespero e consoladas insistentemente através de interpretações tendenciosas da Palavra e a coleta de donativos para continuar a Obra,provando a baixa consciência espiritual das pessoas aproveitando a vida difícil e o desespero das situações nas quais elas vivem)

6 – Grupos familiares

Esse é o que chamamos na IASD de “Pequenos Grupos”, e que outras denominações também chamam de “células”. As igrejas que crescem são aquelas que mantêm um arrojado programa de encontros semanais entre seus membros, fora do ambiente do templo, mas reuniões estas voltadas a um maior entrosamento entre os grupos menores da igreja e entres eles, o contato com o “Pai”;

( É nos PGs, por exemplo, onde os “métodos de pregação” são fortalecidos e os” projetos evangelísticos” mais ambiciosos são colocados em prática.)

7 – Evangelização guiada para as necessidades

Este é um importantíssimo fator de crescimento, segundo as pesquisas do Dr. Schwartz, pois as igrejas que crescem fazem seus cultos, projetos, programas, etc., sempre com o objetivo de alcançarem os chamados “sem-igrejas”, ou seja, pessoas que estão buscando ajuda espiritual ,de “ouvirem a pregação do Evangelho”-na interpretação deles- e aceitarem “Jesus em suas vidas”. Os sermões são escolhidos com vistas a estes objetivos, e as pessoas que visitam estas igrejas saem com a certeza de que não foram meros “visitantes”, mas que tudo que ali foi realizado teve o objetivo de falar-lhes ao coração.

(Sempre valorizando este tipo de sentimento, pois a pessoa sente que algo ou alguém está cuidando dela, e que vai resolver seus problemas, daqui prá frente tudo vai ser diferente-mais uma vez o peixe vem pronto, sem que a pessoa raciocine de onde veio,porque veio e o que isso significa na realidade, fica para segundo plano.Mais uma vez a consciência não existe ali, sómente o ego e o desejo de resolver seus problemas mais imediatos-espiritualidade zero-)

8 – Relacionamentos marcados pelo” amor fraternal”

E como pode se medir o nível de relacionamento de amor entre os membros? Através das atitudes para com os que erram, do tempo que é gasto entre os membros fora dos limites do culto, dos encontros informais de confraternização entre eles, da quantidade de refeições que eles fazem juntos mensalmente, etc. Os membros das igrejas que crescem aprendem que não são apenas “irmãos”, mas que são, acima de tudo, amigos uns dos outros… para todas as horas.

(Nenhuma ovelha será perdida, haja o que houver e para isso tem método para tudo,Palavra que convence,atitude do chefe que entende e continuamos cada vez mais inconscientes-esse é o maior objetivo que se compreende)

O QUE FAZER/PENSAR DIANTE DISSO?

Bem, resumidamente, é isto que se descobriu sobre os “segredos” utilizados pelas igrejas que mais crescem no mundo para terem se tornado o que são. A seita/doutrina/Igreja/Congregação interessada em verem suas igrejas crescerem, tanto quantitativa quanto qualitativamente, é só estudar mais sobre o assunto já que vão encontrar consciências dispostas a acolherem tudo isso sem titubear muito menos questionar; Observemos que o crescimento numérico dessas igrejas é uma 
CONSEQUÊNCIA do nível de comprometimento com as normas citadas acima ,a  consagração de seus funcionários á causa  e a eficiência que seus membros atingiram ao longo do processo, como uma empresa.

Alguns conselhos retirados de normativas de Igrejas pentencostais, evangélicas,adventistas,e outras por aí,fornecidas por pessoas que já frequentaram e/ou tiveram membros familiares envolvidos com a administração delas;Observem o conteúdo da cartilha-

Algumas sugestões para você verificar como pode aplicar estes conceitos universais em sua igreja local (o pastor do seu distrito certamente tem todo o material que sua igreja necessitará nesta empreitada rumo à Qualidade Total):

1. Reúna a liderança da igreja e promova um curso de capacitação em Princípios Básicos de Liderança. Isso ajudará a iniciar o processo de fortalecimento e reavivamento da equipe.

2. Aplique o “questionário de dons” entre os membros da equipe de líderes, em primeiro lugar, e depois com toda a igreja. Dessa forma, se descobrirão os potenciais “cabeças” nas diversas áreas de atuação da igreja. Cada um fazendo o que gosta e sabe fazer, é a melhor maneira de reavivar uma igreja e torná-la em um exemplo de sucesso, para glória de Deus.

3. Os membros precisam de um reavivamento da verdadeira fé. Nada de legalismo, fanatismos ou arrogância doutrinária! O que importa para ter uma fé contagiante e firme é a certeza de que somos pecadores, mas que Jesus nos cobre com Seu manto de justiça, e nos concede, a cada dia, uma nova oportunidade. O resto é resto! Os cultos devem dizer isso para as pessoas. Infelizmente muito tempo tem sido perdido com uma modelo de culto frio e sem vida, e o resultado todos conhecemos: mornidão espiritual e falta de entusiasmo na fé.(O grifo é da cartilha ,atente para o detalhe)

4. Somente aquilo que dá certo deve ser mantido na estrutura de uma igreja que deseja crescer. Liturgias, programas e projetos que não somam em nada à evangelização devem ser colocados de lado.(sem comentários)

5. Faça dos cultos de sua igreja um momento de encontro VERDADEIRO com Deus. Nada de formalismos frios e sem-sentido, sermões enfadonhos e “chicoteantes”, músicas de funeral, rostos tristes e ambiente sombrio. O culto é o momento em que nos encontramos com o Deus do Universo, e isso deve ser sentido por aqueles que compartilham esse momento conosco. É uma pena que alguns ainda confundam “reverência” com “letargia”.

(para isso, temos que considerar a surdez divina, então vamos bradar aos berros e gritar muito o nome do Senhor….para ele nos ouvir- a empolgação e o frenesi torna tudo sempre mais agradável e recreativo)

6. Os Pequenos Grupos, infelizmente, não são uma realidade em todas igrejas, ainda. Mas há tempo de retomar este importantíssimo programa, e fazer de sua igreja um pedacinho do céu aqui na Terra.

(Com certeza não é em uma Igreja na quinta dimensão que a maioria estará e sim segundo a própria Palavra usada para manipular,no quinto dos infernos)

7. Faça de cada culto um encontro evangelístico. Não deixe que o visitante se sinta um “estranho no ninho”, pois assim ele dificilmente desejará voltar. Os sermões, especialmente, devem ser voltados para as necessidades reais das pessoas, e não para os casuísmos promocionais ou espírito exibicionista do pregador.

(muitas necessidades reais materias, diga-se de passagem, depois vem as familiares, depois as do emprego, depois os desafetos, depois….depois….e tudo será resolvido na Igreja á seu tempo, depois de muita doutrinação e contribuição-e a consciência continua a ver navios)

8. Promovam encontros informais entre os membros da igreja. Por exemplo: fazer um rodízio(??) entre os PGs para almoçar a cada sábado na casa de alguém (cada família levando um prato diferente). Isso traz um tremendo poder de aglutinação e fortalecimento da amizade entre os membros.

(e o assunto será a Igreja 100% Jesus, todos irmãos na mesma consciência e ignorância, tudo conduzido pelo quesito  evangelizador-e viva o marketing inteligente de vender o tal peixe….)

É isso ai… se você deseja ver sua igreja crescer com poder e glória, espalhando o Evangelho Eterno em sua região, faça sua parte, e deixe que o Espírito Santo consiga fazer a d’Ele com o melhor ambiente possível.(Com o perdão da ironia….)

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 O CRESCIMENTO DO ISLÃ

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O Cristianismo no Velho Continente encontra-se em profundo declínio;tanto o protestantismo como o catolicismo tem nas últimas décadas perdendo seus adeptos tanto para o secularismo como o islamismo.

As estatísticas apontam  para o fato de que o islamismo é a religião que mais cresce no mundo atualmente. Há pouco o Vaticano anunciou que, pela primeira vez na história, o número de muçulmanos ultrapassou o de católicos no mundo. Islâmicos somam 1,3 bilhão de seguidores ante 1,13 bilhão de católicos. Se não bastasse isso é perceptível também o fechamento de inúmeras igrejas;uma quantidade considerável de igrejas tem fechado seus templos dando lugar a templos muçulmanos e sómente na Alemanha, mais de oitocentos igrejas católicas e protestantes  foram fechadas desde o início da década de 1990. No entanto, este fenômeno que é chamado de “Euroislãmização” tem se espalhado por todo o continente.Os representantes da Igreja Católica na França há décadas alertam sobre as pessoas que estão abandonando a fé cristã e, com isso, abrindo espaço para o crescimento do Islã.

Um estudo realizado pelo Instituto Hudson em 2011 mostrou que na França , o Islã deverá ser a religião dominante em dez anos, deixando o domínio católico para trás. Ao mesmo tempo,  a Holanda, onde surgiu a Igreja Reformada,  tinha  mais de 4200 igrejas cristãs em 2011. Estima-se que 1400 delas não existirão mais até 2020. Mais de 900 igrejas foram fechadas no país desde 1970. Muitas hoje abrigam mesquitas.

Segundo Silantiev Romano, professor da Universidade Estatal de Moscovo e estudioso do Islã, esses dados mostram uma tendência do cristianismo ser extinto na Europa como parte da rápida mudança no mundo. Para o estudioso, essa é uma derrota real para o Ocidente, que está perdendo inegavelmente espaço para o Islã, em um fenômeno de “ocupação cultural”.

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De acordo com Romano, a negação dos valores cristãos europeus, mostra que em algumas décadas o Velho Continente poderá estar dividido entre ateus (ou sem-religião) e os muçulmanos.

O crescimento esperado do Islã em todo o mundo é talvez a descoberta mais surpreendente no recente relatório do Pew Research Center sobre o futuro dos grupos religiosos. Na verdade, os muçulmanos vão crescer duas vezes mais rápido que a população mundial global entre 2010 e 2050 e, na segunda metade deste século, provávelmente irá superar os cristãos como o maior grupo religioso do mundo.Enquanto a população mundial deverá crescer cerca de 35% nas próximas décadas, o número de muçulmanos deve aumentar em 73%. Sairá de 1,6 bilhão (em 2010), chegando a 2,8 bilhões em 2050.Atualmente, os muçulmanos são pouco mais de 23% da população mundial. Quatro décadas depois, devem beirar os 30%, ou seja, três em cada dez pessoas no mundo seguirão a Maomé.

A década de 2050 deverá marcar a “virada”, pois os muçulmanos serão quase tão numerosos quanto os cristãos, que segundo as projeções formarão 31,4% da população global.

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As principais razões para o crescimento do Islã envolvem aspectos demográficos simples. Os muçulmanos têm mais filhos do que os membros das outras grandes religiões. A mulher muçulmana tem uma média de 3,1 filhos, enquanto o mais perto disso são os cristãos, com 2,7. Os demais grupos todos têm menos de 2.O crescimento da população muçulmana também é ajudado pelo fato de terem a média de idade menor entre todos os principais grupos religiosos (23 anos em 2010). A maior percentagem de muçulmanos em breve estará no ponto de suas vidas em que as pessoas começam a ter filhos. Isto, combinado com altas taxas de fertilidade, vai acelerar o crescimento da população muçulmana.

Outro dado significativo é que mais de um terço dos muçulmanos estão concentrados na África e no Oriente Médio, regiões que segundo as projeções, terão os maiores aumentos populacionais. Apenas na América Latina e no Caribe os muçulmanos não terão um aumento significativo.Na Europa, os imigrantes são na maioria muçulmanos, enquanto o índice de adeptos do cristianismo cai a cada ano. Entre 2010 e 2050, estima-se que o cristianismo terá uma perda líquida de mais de 60 milhões de adeptos em todo o mundo. 

Ao contrário do que afirmam os ateus, a maioria não se tornará ateísta, mas preferirá não estar ligado a um grupo religioso específico.



O OUTRO LADO DA QUESTÃO


Um dos erros mais comuns é a associação que se faz do Islã com a cultura árabe. Apesar de o Islã ter surgido na península arábica, e de ter na língua árabe – a língua do Alcorão – o fator de unidade, atualmente os árabes representam uma minoria nesse universo, menos de 18% do total. O próprio uso da palavra “árabe” expressa um preconceito, pois coloca sob o mesmo denominador, africanos, curdos, persas, turcos. Desconhecemos suas origens, suas culturas, suas tradições, as particularidades específicas de cada povo. Muito do que é passado pela mídia traz o viés do etnocentrismo, nós, o ocidente, civilizados, cultos, eruditos, belos e formosos, e eles, o oriente, a barbárie, a ignorância, o atraso. Como no século XIX, continuamos a impor a nossa maneira de ver o mundo, os nossos valores, nossa cultura, estes sim, verdadeiros e legítimos. Estranhamente apagamos de nossa memória o fato de que muito do nosso cotidiano é devido à cultura islâmica que dominou o mundo por muito tempo.

Esta postura, em grande parte, deve-se a uma política colonialista européia, iniciada no século XIX, que, ao “levar a civilização aos povos bárbaros”, na verdade representou um processo contínuo de apartheid, exploração, expropriação e genocídio. Muitas das questões que afligem o mundo contemporâneo têm origem nessa política de dominação.

(Todos esses movimentos, apesar de suas diferenças externas, são uma reação às dramáticas mudanças sociais, políticas e econômicas que vêm ocorrendo nos últimos 150 anos. As transformações são rápidas, adquiriram uma dinâmica própria e estão além do controle das pessoas comuns.)


Os muçulmanos em geral acalentam o sonho do estado islâmico, mas percebem que esse sonho vai ficando cada vez mais distante, diante do avanço inexorável de uma civilização global secular agressiva e teconológicamente mais avançada. Em seu movimento de reação, esses grupos acabam por enfatizar o lado material, porque mais fácil de ser controlado e de ser imposto ás pessoas. Na verdade, a violência do Taleban por exemplo, contra os que desrespeitam as regras, não deixa de ser a implementação da moderna visão de que a interferência do estado na vida das pessoas é a resposta para a maior parte dos problemas sociais.Mas, certamente o verdadeiro Islã não é isso e a prova é toda sua história de tolerância e convivência pacífica com as diversas culturas com as quais ele interagiu no decorrer dos séculos.

Em recente pesquisa realizada pelo HISTORIANET sobre a expansão do Islã, em um universo de mais de 650 pessoas, 48,1% manifestaram a opinião de que o Islã representa uma ameaça para o imperialismo americano. Trata-se de um percentual elevado que só demonstra como o preconceito existe e como está enraizado em nós. Desde cedo somos direcionados no sentido de ver o Islã como uma ameaça, seja política, religiosa ou social. No nosso imaginário, Islã é sinônimo de fanatismo, terrorismo. Um avião que cai, um prédio que explode, logo somos induzidos a achar que se trata de obra de algum muçulmano árabe fanático, em plena “guerra santa” contra o ocidente.

Para o professor egípcio Helmi Nasr, diretor do Centro de Estudos Árabes da Universidade de São Paulo, o islamismo “propõe uma existência ética em que todos são responsáveis diante de Deus”. Os homens não são donos de sua vida, de seus bens nem do planeta. Tudo pertence a Deus.“Para o muçulmano, os deveres vêm antes dos direitos”, diz  o filósofo francês Roger Garaudy, que converteu-se ao islamismo em 1982, quando tinha 69 anos. “O Alcorão condena o culto ao dinheiro e rejeita, radicalmente, os regimes baseados na acumulação de riqueza.” Assim, paradoxalmente, é o próprio materialismo contemporâneo que renova a atualidade do Islã – como seu antídoto.

O problema, portanto, é político, não religioso. “O fundamentalismo”, diz o professor palestino-norte americano Edward Said, autor de Orientalismo e professor da Universidade de Columbia, nos EUA, “é menos um retorno às fontes da religião em si e mais uma reação a governos corrompidos”.

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O declínio da ‘marca’ Igreja

Carisma do Papa Francisco não impede perda de espaço e insatisfação de ‘consumidores’-por Brendan Canavan professor de marketing da Universidade de Huddersfield, Inglaterra.


A Igreja Católica é uma das mais antigas e lucrativas marcas da História. Os detalhes de suas finanças são imprecisos, mas esta vasta “multinacional” supera qualquer outra. A revista “The Economist” estimou que, em 2010, os gastos do ramo americano do catolicismo e suas várias entidades, provavelmente a mais rica e menos opaca das divisões dessa organização global, alcançaram US$ 170 bilhões, ou mais de cinco vezes o PIB do Paraguai. Ainda assim, está cheia de problemas.


Os problemas não são exclusividade da Igreja Católica. Marcas religiosas de todos os tipos enfrentam crises existenciais similares. De Meca (Islã) a Roma (catolicismo) e Varanasi (hinduísmo), mudanças socioculturais estão ultrapassando a capacidade das marcas religiosas tradicionais de acompanhá-las.
Como muitas marcas já descobriram, lidar com as consequências de uma desgraça é talvez mais importante que o escândalo em si. O fluxo incessante de manchetes negativas sobre abuso sexual por parte de padres, e seu encobrimento pela alta hierarquia, manchou irreparávelmente, para muitos, a marca Igreja Católica;Contudo, há uma ameaça ainda mais fundamental para o catolicismo: a irrelevância.É prova evidente da habilidade do Papa Francisco o fato de ele ter conseguido revigorar a posição da Igreja, apesar da contínua controvérsia sobre corrupção e abusos. Talvez, numa vida diferente, seu chamamento teria sido endereçado a uma agência de publicidade de ponta.

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A Igreja realinhou o foco para seu negócio principal – representar os fracos – e recuperou terreno através de suas campanhas associadas à paz, pobreza,migração e meio ambiente. Exemplo disso foi a decisão do Papa de levar três famílias de refugiados ao Vaticano após sua visita à ilha grega de Lesbos. Com isto, a Igreja emitiu uma mensagem mais forte, mais clara e mais urgente, obtendo efeito positivo junto a um grande público.Mas isto contrasta fortemente com os valores socio-culturais defendidos pelo catolicismo, que estão em oposição à maioria das atitudes morais vigentes em muitas partes do mundo. Tal tensão pode funcionar a curto prazo para marcas que buscam nichos de mercado, com pequenos grupos de leais seguidores. Mas defender valores minoritários obviamente não é viável num mercado de massa.

Por exemplo, a companhia de celulares Nokia era líder de mercado em 2007. Seis anos depois foi absorvida pela Microsoft porque não conseguiu atender às expectativas dos clientes quanto ao tamanho das telas dos aparelhos. Do mesmo modo, quais são as consequências de divergir da opinião pública em áreas como homossexualidade, igualdade de direitos para mulheres, casamento, sexo e paternidade? Talvez possamos vê-las no impressionante declínio do catolicismo em largas partes da Europa e nas Américas do Norte e do Sul.
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Uma marca precisa ser duas coisas. Primeiro, uma solução para uma necessidade do consumidor. Humanos procuram significado num universo caótico e as religiões competem com fábricas de bebidas, varejistas, redes sociais, filmes e muitos outros para fornecer, se não respostas satisfatórias, pelo menos alternativas reconfortantes. A Igreja Católica não consegue mais oferecer soluções que agradem a muitos. E poucos acreditam em soluções propostas por uma marca desacreditada.Em segundo lugar, uma marca é uma comunidade. Quando essa comunidade se opõe a valores e identidades de muitos de seus membros, ela os empurra para fora. A perda de adeptos reduz a diversidade e prejudica a criatividade e a vibração que mantêm uma marca viva e atraente.

Quando as pessoas são empurradas para fora ou se sentem indesejáveis, elas procuram outro lugar. Clérigos homossexuais são forçados a esconder sua condição se quiserem permanecer. A comunidade LGBT católica monitora paróquias tolerantes com os gays. Muitos se separaram da corrente principal da Igreja – e a ameaça de um cisma em decorrência disto continua.

A descrença expande sem cessar sua fatia de mercado. Jovens nos EUA são significativamente menos religiosos que as gerações mais velhas. Enquanto isso, os que se ocupam dos nichos estão ativos – religiões que usam o sincretismo e fundem o cristianismo com crenças tradicionais ou modernas estão em rápida expansão na América Latina. Denominações cristãs não-católicas constroem megatemplos em toda a África. Esses competidores flexíveis se alinharam aos consumidores, interesses e panoramas locais para oferecer uma marca mais relevante e inclusiva.

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Aprisionadas num mercado intermediário, correm o risco de a doutrina se tornar tão abertamente interpretada que uma religião perde seu caráter de organização centralizada, estruturalmente coesa. A alternativa é sobreviver jogando gasolina no fogo de uma minoria conservadora e cada vez menor.A resposta de marketing tem sido repetidamente raivosa. Da supressão de dissidências no hinduísmo ao assassinato de blogueiros sacrílegos por islamitas, a evidência é que as marcas religiosas tradicionais não aceitarão mudanças.Isto apenas sublinha a desconexão entre as marcas religiosas e a realidade social. Pesquisas sugerem que atitudes contra gays e a ciência está afastando as pessoas da religião nos EUA, por exemplo.  Num mundo hiperconectado, escândalos, hipocrisia, mentiras, operações financeiras ilegais e mensagens morais ofuscadas são compartilhados, digeridos e rejeitados mais rapidamente do que nunca.É preciso uma nova atitude de marketing. É necessário reconhecer que indivíduos e sociedades estão mudando e que as marcas precisam mudar também se quiserem sobreviver. A Igreja Católica precisa pesquisar, respeitar e responder às necessidades e valores em mudança de seus consumidores. Se não o fizer, continuará em declínio.As marcas religiosas respondem a um poder superior: o consumidor. Mesmo as marcas mais antigas, ricas e poderosas do mundo não são infalíveis.

Nota:

(Este tipo de análise apenas confirma o que já se tem dito sobre o baixíssimo nível de consciência humana-o que podemos dizer sobre espiritualidade, conexão com o divino, experiências de crescimento individuais que nos levam á uma evolução á nível mental e espiritual,fraternidade,igualdade,compaixão e amor incondicional-absolutamente nada, diante de pessoas que analisam uma situação dessas dessa forma, apesar dos argumentos não estarem fora do assunto e sim, são bastante elucidativos da situação que enfrenta a igreja católica hoje em dia;mas isso ,para quem não está desperto e não tem a menor idéia do que seja esta Transição Planetária e suas implicações-ou seja, a maioria da humanidade;estaremos em um mar de descrentes,sem qualquer tipo de crença ou objetivo espiritual?isso pode ser revertido?como avançaremos em consciência para um salto quântico de dimensão com meia dúzia de gatos pingados?)

 Missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida celebrada pelo Padre Marcelo Rossi e pelo bispo Dom Fernando, em Interlagos, em São Paulo

Missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida celebrada pelo Padre Marcelo Rossi e pelo bispo Dom Fernando, em SP

Da redação da FOLHAPRESS

Reportagem publicada no site do jornal “The New York Times”, dos Estados Unidos, trata o Brasil como laboratório do catolicismo para conter o declínio que a religião vive.

Citando números do Censo de 2010, que mostrou a redução dos católicos para 65% da população — era mais de 90% há 50 anos–, o ‘NYT’ afirma que o país reúne toda espécie de estratégias usadas pelas igrejas para arregimentar fiéis de volta aos seus cultos.O ‘NYT’ ainda destaca frase de dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo, que aponta preocupação de até quando o Brasil será um país de maioria católica.A Renovação Carismática, e seu maior expoente, o padre Marcelo Rossi, são usados como exemplos pela reportagem.

O movimento é descrito pela publicação norte-americana como bastante popular no país, que lembra missas em estádios e a febre de “padres-cantores”.“Em uma mega-igreja(???) em São Paulo, um padre católico que foi personal trainer antes de se tornar clérigo canta alto, ao estilo de uma estrela do rock, para 25 mil fiéis. Outros padres brasileiros adotam chapéu de cowboy(???) e cantam em ritmo country nas missas, ou escrevem livros estampados com fotografias em tom emocional na capa”, diz trecho da reportagem.

Mas o site do jornal lembra também o crescimento evangélico e cita o mega-templo que a Igreja Universal construiu em São Paulo, avaliado em cerca de US$ 200 milhões(?????)

Cita também como ameaça à soberania católica no Brasil o crescimento dos que se declaram sem religião, a exemplo do que ocorre na Europa e nos EUA, e a redução na taxa de crescimento vegetativo observada no país.

Nota;(Isso são dados, não conversas utópicas sobre expansão/massa crítica impulsionadora da consciência humana para darmos o salto quântico para a Nova Terra e para a quinta dimensão sem uma dolorosa limpeza e concientização….. em menos de uma década?)

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A RELIGIÃO E A EUROPA PLURIRACIAL

O modelo de Estado-nação na Europa está em crise e é constantemente ameaçado pela globalização. Para alguns setores sociais a Europa estaria sendo islamizada, não simplesmente por abrigar muçulmanos, mas sim por abrigar seguidores radicais da religião, colocando em xeque o sistema laico. Para os partidos de extrema-direita, o crescimento do islã como ideologia política teria sido favorecido pelo multiculturalismo e a integração europeia. A crise econômico-financeira também fez aumentar o número de simpatizantes potenciais desses partidos que alguns autores definem como nacional-populistas. Seus líderes manipulam esse sentimento de “pânico identitário”, de “insegurança cultural” , de “ansiedade cultural” , e defendem políticas anti-imigração, não diferenciando os islamistas de islâmicos. Além disso, eles também manipulam a eurofobia e o anti-europeísmo que se espalham por grandes setores das populações nacionais, as vítimas da globalização. Ou seja, mobilizam contra o medo por meio do medo.

Estes grupos fundamentalistas islâmicos, atuam nas diásporas muçulmanas da Europa a partir da existência de uma solidariedade internacional no islã. Esta solidariedade entre as comunidades muçulmanas espalhadas pelo mundo é denominada de umma, e representa uma identidade imaginada compartilhada por todos os muçulmanos do planeta, independente da sua nacionalidade ou etnicidade. Este sentido de união é favorecido pelo processo de globalização, que aproxima os indivíduos que compartilham uma identidade comum. Alguns dos principais grupos islamistas na União Europeia são a Muslim Association of Britain (Reino Unido), a Federation of Islamic Organizations in Europe (Bélgica), Union des Organisations Islamiques de France (França) e a Islamische Gemeinschaft in Deutschland (Alemanha) e outros grupos jihadistas.

Além da diáspora muçulmana, o islã se faz presente na Europa através dessas instituições domésticas e transnacionais. Alguns dos grandes movimentos políticos islâmicos estão localizados na Europa desde a década de 1960. Os islamistas formaram networks sociais que atuam diretamente nos indivíduos. Adquiriram com o tempo a capacidade de adaptação às novas tecnologias evoluindo os meios de comunicação das redes com o seu público alvo, as gerações mais jovens de muçulmanos. Entretanto, mesmo utilizando os avanços tecnológicos como ferramenta, as networks islamistas defendem a tradição cultural como princípio norteador das suas demandas.

Os imigrantes muçulmanos enfrentam dilemas particulares na relação com as sociedades dos Estados que os hospedam. Os obstáculos são resumidos na dificuldade dessas sociedades integrarem essas comunidades de migrantes. O preconceito e a condição social da diáspora muçulmana também são fatores que dificultam a integração plena dos imigrantes na sociedade européia.

Na Europa, a sensação de não-pertencimento sentida pela diáspora muçulmana, acaba reverberando na identidade religiosa. Dessa forma, os imigrantes acabam buscando um princípio de solidariedade na sua característica identitária mais geral, o islã. Esta ‘imagem inventada’ pelos imigrantes produz uma abertura para a influência de grupos islamistas capazes de criar uma espécie de ‘network de lembranças’ com a terra natal dos membros da diáspora, que acabam vendo nessas organizações uma forma de refúgio.

(Dessa forma, pode-se concluir que os atentados de 2015 e a proliferação do islamismo na França e na Europa são consequências de uma política multicultural mal sucedida, não somente incapaz de lidar com as diversidades culturais, mas também responsável por posicionar as culturas em zonas exclusivas. Sendo assim, produziu divisões internas o que foi aproveitado por exilados com histórico de radicalismo religioso em seus países de origem). 

Também existe uma tendência natural de todos os fluxos migratórios, e as comunidades islâmicas na Europa não são uma exceção, de manterem lealdade à sua comunidade e costumes / religião de origem. Este fator em conjunto com a exposição da diáspora aos grupos islamistas, criou um terreno propício para o desenvolvimento do fundamentalismo na região.

Referências Bibliográficas;
THOMAS, Scott M. The Global Resurgence of Religion and The Transformation of International Relations: The Struggle for the Soul o the Twenty-First Century. Nova York: Palgrave Macmillan, 2005.
BALENT, L’Union européenne face aux défis de l’extrémisme identitaire. Questions d’Europe. 177, 2010.
BOUVET, Laurent. L’insécurité culturelle. Paris: Fayard, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SOBRE O ISLÃ
Islamismo. De Maomé aos Nossos Dias, Neuza Neif Nabhan, São Paulo, Ática, 1996.
Iniciação ao Islã e ao Sufismo, Mateus Soares de Azevedo, Rio, Record, 1994.
Orientalismo, Edward Said, São Paulo, Companhia das Letras, 1994.
As Cruzadas Vistas pelos Árabes, Amin Maalouf, São Paulo, Brasiliense, 1994.
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Resultado de imagem para imagens sobre religiãoCONCLUSÃO;


È necessário REEDUCAR a nossa mente. Precisamos TRANSFORMAR o nosso modo de pensar, precisamos REJEITAR os padrões do mundo que estabelece o ódio como uma prerrogativa humana.A Consciência humana precisa EXPANDIR seus horizontes,DESLIGAR-SE dos velhos padrões de pensamento competitivo, DO MEU É MELHOR QUE O SEU.Enquanto isso não for feito, não teremos expansão de consciência suficiente para uma mudança verdadeira em todos os níveis, que dirá um upgrade dimensional.
Mônica F De Jardin
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Divulgação: A Luz é Invencível


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