Extraído do livro
FISIOLOGIA DA ALMA de Hercílio Maes.
Editora Conhecimento.
(psicografado em 1959)“Mas não conseguirá ludibriar a lei expiatória; em breve,
novas condições enfermiças se farão visíveis entre os insaciáveis carnívoros
protegidos pela “profilaxia” dos antibióticos.
De modo algum pode ele
alegar a ignorância dessa lei, quando a galinha é torcida em seu pescoço e o
boi traumatizado no choque da nuca; quando o porco e o carneiro tombam com a
garganta dilacerada; quando a malvadez humana ferve os crustáceos vivos,
embebeda o peru para “amaciar a carne” ou então satura o suíno de sal para
melhorar o chouriço feito de sangue coagulado.”
“Os fujões
pseudamente piedosos não passam, aliás, de vulgares cooperadores das mesmas
cenas tétricas do sacrifício do animal; o consumidor de carne também não passa
de um acionista e incentivador da proliferação de açougues, charqueadas,
matadouros e frigoríficos. O que não matam animais ou aves, por piedade, mas
digerem jubilosamente os seus despojos, tornam-se co-participantes do ato de
matar, embora o façam à distância do local do sacrifício; são, na realidade,
cooperadores anônimos da indústria de carnes, visto que incentivam o dinamismo
fúnebre dos matadouros e do trucidamento injusto daqueles que Deus também criou
para a ASCENSÃO ESPIRITUAL.”
“O animal possui o “duplo-astral”, que é
revestido de magnetismo astral; esse veículo etéreo-astral sobrevive à
dissolução do corpo físico e serve de “matriz” para que, no futuro, o animal se
integre novamente na sua espécie particular”. Quando o suíno é sacrificado, a
sua carne reflui sob o impacto violento, febricitante e dolorosa da morte; o
choque que lhe extingue a existência, ainda plena de vitalidade física, também
exarcerba-lhe o duplo-etéreo astral, e que está sob o comando geral do espírito-grupo.
“Rapidamente, os
suínos são empurrados, em fila, pelo interior dos canos polidos e deslizam
velozmente, em grotescas e divertidas oscilações, para mergulharem, vivos, de
súbito, nos tanques de água fervente, a fim de se ajustarem à técnica e à
sabedoria científica modernas, que assim favorecem a produção do “melhor”
presunto da moda!”.