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A incrível tecnologia dos Antigos - 5



O Enigma da Tecnologia Antiga (livro: “A Incrível Tecnologia dos Antigos” de David Hatcher Childress) Capítulo 4 – Eletricidade e Fogo Sagrado na Antigüidade ‘Nunca passo por um fetiche de madeira, um Buda dourado, um ídolo mexicano sem refletir: talvez seja esse o Deus verdadeiro”. – Charles Baudelaire “… Isso é aprendizado. De repente você compreende uma coisa que havia compreendido sua vida toda, mas de nova maneira”. – Doris Lessing


Pilhas elétricas de dois mil anos

Pilhas elétricas há dois mil anos? Chocante, mas é verdade! Tecno­logia mesmo, tecnologia avançada, precisa de uma fonte de energia, ge­ralmente a eletricidade, ou pelo menos um painel de controle que use eletricidade. Pense na imensa variedade de aparelhos que usamos hoje, de automóveis a aviões, de fornos elétricos e refrigeradores a ferramen­tas elétricas e computadores – e todos empregam alguma forma de ele­tricidade.



O fato de os antigos conseguirem dominar a eletricidade é absoluta­mente essencial para a crença de que houve tecnologia avançada no pas­sado remoto. Todos estamos familiarizados com a história do grande estadista, escritor e inventor norte-americano Benjamin Franklin, que empinava seu papagaio em uma tempestade; mas a eletricidade já está sendo estudada há milhares e milhares de anos. Benjamin Franklin rece­beu o crédito por ter inventado o pára-raios, mas, como a maioria das coi­sas, esse invento também era usado pelos antigos. Em seu livro We are not the first, de 1971, Andrew Tomas cita este exemplo:

“Em 1966, o autor visitou o vale Kulu, nos Himalaias. Na cidade de Kulu há um belo templo antigo em uma colina, dedicado ao deus Shiva. Sua principal característica é um mastro de ferro de 18 metros de altura, erguido perto do templo. Durante uma tempestade, o poste atraiu as “bênçãos do Céu” na for­ma de raios, que desceram pelo mastro e atingiram a base de uma estátua de Shiva. Os pedaços de Shiva foram colados novamente pelo sacerdote e a estátua reposicionada para outras “bênçãos” futuras. A prática existe desde tem­pos imemoriais, o que significa que a presença de condutores de eletricidade na índia tem sido uma realidade desde os tempos mais remotos”.

Pilhas elétricas eram usadas há mais de dois mil anos, diz o doutor Wilhelm Koenig, arqueólogo alemão do Museu de Bagdá, no Iraque, que descobriu uma pilha elétrica em 1938 quando realizava escavação em Khujut Rabua, a sudeste de Bagdá. O museu tinha começado a fazer escavações científicas quando foi encontrado um objeto peculiar que, para Koenig, era muito parecido com as atuais baterias. Seguiram-se outras descober­tas similares.

Um artigo na revista Popular Electronics de julho de 1964 relatava que as antigas baterias eletroquímicas tinham células centrais que inclu­íam “[…] um cilindro de cobre contendo um bastonete de ferro que estava corroído como se tivesse sofrido ação química. O cilindro estava soldado com uma liga de chumbo-estanho na proporção 60/40, a mesma solda que usamos hoje“. Há dois mil anos não só dispunham de eletricidade como do mesmo tipo de solda que se usa hoje!

Um artigo anterior sobre essa espantosa tecnologia antiga foi publi­cado na edição de abril de 1957 da revista Science Digest, intitulado “Bate­rias elétricas de dois mil anos atrás” (Harry M. Schwab, Science Digest, 41:17-19). Diz o artigo:

“Na época de Cleópatra, os mais avançados ourives de Bagdá douravam suas jóias – usando pilhas elétricas. Não é mito; o jovem cientista Willard F. M. Gray, do Laboratório de Alta Tensão da General Electric em Pittsfield, Massachusetts, comprovou isso. Ele fez uma réplica exata de uma das pilhas de dois mil anos e ligou-a a um galvanômetro. Quando ele fechou o circuito, a energia circulou!”


Essas pilhas, de uma safra a.C. (feitas pelos Pártias, que dominaram a re­gião de Bagdá entre 250 e 224 a.C.), são muito simples. Folhas finas de cobre eram soldadas em um cilindro com menos de 10 centímetros de comprimento e cerca de 2,5 centímetros de diâmetro – aproximadamente o tamanho de duas pilhas de lanterna juntas. A solda era uma liga de 60% de estanho e 40% de chumbo – uma das melhores que usamos hoje, lembra Gray. A parte de baixo do cilindro era um disco de cobre isolado por uma camada de asfalto (o “betume” que a Bíblia relata ter sido usado por Noé para calafetar a arca).

A parte superior foi fechada com uma peça de asfalto, pela qual se projetava a extremidade de um bastonete de ferro. Para manter-se ereta, valia-se de um pequeno vaso, ao qual era grudada. O eletrólito usado pelos joalheiros pártias era um mistério, mas o modelo de Gray funciona bem com sulfato de cobre. Ácido acético ou ácido cítrico, que os químicos antigos tinham em quantidade, seriam ainda melhor.

Essa é uma prova conclusiva de que os babilônios usavam mesmo a eletricidade. Como vasos semelhantes foram encontrados na cabana de um mágico, podemos deduzir que sacerdotes e artífices mantinham aque­le conhecimento como um segredo profissional. Devemos registrar que a galvanoplastia e a galvanização só foram introduzidas novamente na pri­meira parte do século XIX.

Andrew Tomas (cujo livro foi mencionado antes) era um australiano que viajava muito. Ele menciona que, durante uma visita à Índia, falaram-lhe de um antigo documento, preservado na Biblioteca dos Príncipes In­dianos em Ujjain e catalogado como Agastya Samhita, que contém instruções para fazer pilhas elétricas:

“Coloque uma placa de cobre bem polida em um vaso de terracota. Cubra-o primeiro com sulfato de cobre e depois com serragem úmida. Depois, ponha uma folha de zinco amalgamado com mercúrio sobre a serragem para evi­tar a polarização. O contato produzirá uma energia conhecida pelo nome duplo de mitra-varuna. A água será separada por essa corrente em pranavayu e udanavayu. Uma série de cem vasos produz, segundo dizem, uma energia bastante ativa e eficiente.”

Diz Tomas: “Hoje, mitra-varuna são chamados catodo-anodo, e pranavayu e udanavayu são para nós oxigênio e hidrogênio. Esse docu­mento demonstra, mais uma vez, a presença da eletricidade no Oriente há muito, muito tempo atrás”.
Eletricidade e Religião

Contudo, o conhecimento de aparelhos elétricos não estava limitado à galvanoplastia. Autores como Jerry Ziegler, em seus livros YHWH e Indra girt by Maruts, afirmam que aparelhos elétricos de vários tipos eram usa­dos em templos e costumavam ser empregados como oráculos ou nas im­ponentes manifestações das divindades. Ziegler menciona em seus livros diversas fontes antigas sobre luzes, fogo sagrado e oráculos. Ele afirma que a Arca da Aliança e as chamas sagradas dos oráculos de Mitra e de Zoroastro eram aparelhos elétricos antigos, usados para impressionar a congregação.

A famosa Arca da Aliança costuma ser retratada como um aparelho elétrico, e diversas passagens do Antigo Testamento descrevem a maneira como pessoas desafortunadas que tocam a relíquia são mortas, aparentemente eletrocutadas. Antigas lendas hebraicas falam de uma jóia reluzente que Noé pendurou na arca para servir de fonte permanente de iluminação e de um objeto similar no palácio do rei Salomão por volta do ano 1000 a.C.

Parece que aparelhos similares foram usados pelos nativos america­nos em cerimônias especiais realizadas em câmaras subterrâneas cha­madas “kivas”. David Chandler, por exemplo, menciona em seu livro 100 tons of gold que os nativos peles vermelhas HOPI do norte do Arizona tinham um fascinante gera­dor para produzir luz, feito de quartzo puro com veias leitosas e uma ranhura na base retangular; sua parte superior era em forma de rolo e feita do mesmo material. Com o atrito produzido por fricção rápida, a peça bri­lhava fortemente no escuro, iluminando as kivas sagradas. Diz Chandler:

“A máquina ainda funcionava perfeitamente quando foi descoberta pelo arqueólogo Alfred Kidder nas ruínas de Pecos, conforme ele relatou em 1932. 0 arqueólogo S. H. Ball disse: “Eis uma máquina perfeita de setecentos anos de idade; o primeiro índio a observar a luminescência do quartzo deve tê-lo feito séculos antes”.

Chandler prossegue afirmando que “máquinas de iluminar” ou “pe­dras brilhantes” foram encontradas em várias localidades do norte do Novo México. Chandler faz referência ao livro Minerais of New México, de Stuart A. Northrop (1959, University of New México Press, Albuquerque), men­cionando a existência da máquina de luz a quartzo usada pelos antigos peles vermelhas. Talvez essas máquinas ainda estejam sendo usadas pelos HOPI ou por outras tribos para gerar luz em cerimônias secretas em seus kivas.

Em muitos casos, a eletricidade antiga só era usada por certos sacer­dotes, e não pelas massas. No livro de Ziegler Indra Girt by Maruts, afir­ma-se que muitos dos antigos vedas também descrevem aparelhos elétricos, que normalmente eram usados em cerimônias religiosas.


Similar ao livro de Ziegler é o raro Ka: a handbook of mythology, sacred practices, electrical phenomena and their linguistic connections in the ancient world, de Hugh Crosthwaite. O fascinante livro de 1992 afirma que os antigos construíram aparelhos elétricos simples – e mais comple­xos – que eram usados em cerimônias religiosas. Esses “fogos” sagrados iam desde discos de âmbar, que criavam centelhas de eletricidade estática quando friccionados (o que é fácil de ver em um recinto escuro), a condensadores elétricos estáticos, como a famosa Arca da Aliança.

O aspecto fundamental do livro de Crosthwaite é ele mostrar que boa parte das religiões antigas baseava-se em fenômenos elétricos. Muitos templos famosos podem ter tido como centro de atração uma luz elétrica que encantava o peregrino e lhe deixava perplexo. Tomas diz que Luciano (120-180 d.C.), o satirista grego, fez um regis­tro detalhado de suas viagens. Em Hierápolis, na Síria, ele viu uma jóia reluzente na testa da deusa Hera que iluminava intensamente todo o tem­plo à noite. Perto dali, o templo romano de Júpiter em BAALBEK era, segun­do dizem, iluminado por “pedras reluzentes”.

Crosthwaite afirma que o Ka dos antigos egípcios está relacionado a fenômenos elétricos, e que parte significativa dos ensinamentos das cha­madas Religiões de Mistério, como a de Delfos, na Grécia, também estava relacionada com diversos aparelhos elétricos. Com o tempo, a civilização ingressou na Idade das Trevas, e as velhas religiões foram destronadas pelo catolicismo de Roma e pelo islamismo.

Chamas elétricas eternas

O autor e pesquisador australiano Andrew Tomas, versado em textos clássicos do Oriente e do Ocidente, tem todo um capítulo intitulado “Ele­tricidade no passado remoto” em We are not the first. Esse capítulo traz uma longa lista de autores clássicos que fizeram várias assertivas ates­tando a existência de lâmpadas antigas que ardiam permanentemente. Algumas dessas lâmpadas eternas podem ter se valido de aparelhos elé­tricos de vários tipos.

Uma bela lâmpada dourada no Templo de Minerva, que ardia durante todo ano, foi descrita pelo historiador Pausânias no século II. Santo Agos­tinho (354-430) escreveu sobre uma lâmpada eterna que nem o vento nem a chuva conseguiam apagar. Tomas diz que quando o sepulcro de Palas, filho de Evandro, imortali­zado por Virgílio em sua Eneida, foi aberto perto de Roma em 1401, a tum­ba estava iluminada por uma lanterna perpétua que, aparentemente, tinha ficado acesa por centenas de anos.

Esse autor também afirma que Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, contava com uma luz perpétua ardendo no domo de seu templo. Plutarco fala de uma lâmpada que ardia na entrada do Templo de Júpiter-Amon, e seus sacerdotes afirmavam que estava acesa havia séculos.

Santo Agostinho (354-430 AD) apontou que, no Egito, “Havia, e ainda existe, um templo de Vênus, em que uma lâmpada queima tão fortemente ao ar livre que nenhuma tempestade ou chuva pode extinguir-la.” Ele culpou “a existência” desta lâmpada maravilhosa, provavelmente uma luz de arco elétrico,aos milagres das “artes (magia) negras” realizado por demônios e os homens…

Ainda segundo Tomas, uma lâmpada eterna foi encontrada em Antioquia durante o reinado de Justiniano, em Bizâncio (século VI), o que indica que ela devia estar ardendo havia mais de quinhentos anos. Durante a Idade Média foi encontrada na Inglaterra uma lâmpada perpétua do III terceiro, que queimava havia vários séculos.

Tomas também menciona a descoberta de um sarcófago contendo o corpo de uma jovem nobre, encontrado em um mausoléu na Via Ápia, per­to de Roma, em abril de 1485. Quando o mausoléu lacrado foi aberto, uma lâmpada acesa espantou os operários que o deslacraram. Ela devia estar ardendo há 1.500 anos! Quando a unção escura que preservava o corpo da decomposição foi removida, a menina parecia viva, com lábios vermelhos, cabelos escuros e porte esguio. Ela foi exibida em Roma e vista por mais de 20 mil pessoas. Citando outros exemplos de luzes na Antigüidade mencionadas por Tomas:

“No Templo de Trevandrum, Travancore, o reverendo S. Mateer da Missão Protestante de Londres viu “uma grande lâmpada dourada que foi acesa 120 anos atrás” em um poço profundo dentro do templo”.

Descobertas de lâmpadas eternas nos templos da Índia e a antiqüíssima tradição das lâmpadas mágicas dos Nagas – deuses e deusas (serpentes) que vivem em moradas subterrâneas no Himalaia – suscitam a possibilidade do uso da energia elétrica em uma era esquecida. Tendo em mente que o texto do Agastya Samhita fornece indicações precisas para a construção de pilhas elétricas, essa especulação não é extravagante.

Na Austrália, o autor foi informado sobre uma aldeia na selva, perto do monte Wilhelmina, na região ocidental da Nova Guiné, ou Irian. Isolada da civilização, essa aldeia tem “um sistema de iluminação artificial igual, se não superior, ao do século XX”, como disse C. S. Downey em uma con­ferência sobre iluminação urbana e trânsito em Pretória, África do Sul, em 1963. Negociantes que conheceram esse lugarejo perdido em meio às altas mon­tanhas disseram que “ficaram assustados ao ver tantas luas suspensas no ar e brilhando com grande intensidade durante toda a noite. Essas luas ar­tificiais eram imensas bolas de pedra montadas sobre pilares. Depois do ocaso, elas começavam a brilhar com uma luz parecida com o néon, ilumi­nando todas as ruas.


Ion Idriess é um conhecido escritor australiano que conviveu com os ilhéus do Estreito de Torres. Em seu Drums of mer, ele conta uma história sobre os booyas que ele recebeu dos aborígines mais velhos. Booya é uma pedra re­donda montada sobre um grande bambu. Só se conheciam três desses cetros de pedra nas ilhas. Quando um chefe apontou a pedra redonda para o céu, um raio de luz verde-azulada cortou os ares. Essa “luz fria” era tão bri­lhante que os espectadores pareceram estar envolvidos por ela. Como o Es­treito de Torres banha as margens da Nova Guiné, é possível ver alguma conexão entre esses booyas e as “luas” do monte Wilhelmina.

Outras luzes misteriosas e “pedras reluzentes” foram vistas em cida­des perdidas ao redor do planeta. Dizem que o Tibete abriga essas pedras e lanternas luminosas montadas sobre pilares em torres. Tomas afirma que o padre Evariste-Regis Huc (1813-1860), que viajou muito pela Ásia no século XIX, deixou uma descrição das lâmpadas eternas que encontrou, enquanto Nicholas Roerich, explorador russo que percorreu a Ásia Cen­tral, disse que a lendária cidade budista de Shambala era iluminada por uma jóia reluzente que ficava em uma torre.

A Atlântida e as lâmpadas de pedra eternas faziam parte das crenças do coronel Percy Fawcett, famoso explorador inglês que desapareceu nas selvas do Brasil enquanto procurava uma cidade perdida que, segundo acreditava, era iluminada por pedras luminosas instaladas sobre pilares.

Tomas menciona uma carta que Fawcett enviou a Lewis Spence, autorida­de inglesa no que se refere à Atlântida, descrevendo a cidade perdida na selva e o fato de os nativos contarem detalhes sobre as pedras. “Essas pes­soas têm uma fonte de iluminação que é estranha para nós – na verdade, elas são remanescentes de uma civilização que se foi, mantendo o antigo conhecimento”. O coronel Fawcett desapareceu em 1925 com seu filho mais velho, mas em 1953 seu filho mais novo publicou um livro com o material de seu pai, intitulado Exploration Fawcett (a edição americana recebeu o título Lost trails, lost cities).

O coronel Fawcett nunca afirmou ter encontrado a cidade, mas Tomas (valendo-se provavelmente dos livros de Harold Wilkins sobre a América do Sul) diz que em 1601 o escritor espanhol Barco Centenera registrou a descoberta de um lugar cuja descrição seria semelhante. Centenera es­creveu sobre a descoberta da cidade perdida de Gran Moxo, localizada perto da foz do rio Paraguai, no Mato Grosso. No centro da ilha onde se situava a cidade, diz ele, “no cume de um pilar de 6 metros, havia uma grande lua que iluminava o lago, afastando a escuridão”. Como afirma Tomas:

“A história mostra que os sacerdotes da Índia, Suméria, Babilônia e Egito, bem como seus colegas do outro lado do Atlântico – no México e no Peru – eram guardiões da ciência. Parece provável que, em época remota, esses homens sábios foram forçados a se retirar para locais (subterrâneos) inacessíveis do mun­do a fim de salvar seu conhecimento acumulado dos ataques da guerra ou de catástrofes geológicas. Ainda não temos certeza do que aconteceu em Creta, Angkor Vat ou no Iucatã, nem por que essas civilizações desapareceram brus­camente. Se os seus sacerdotes eram dotados de premonição, deveriam ter previsto essas calamidades”.

Nesse caso, teriam transportado seu legado para centros secretos, como disse o poeta russo Valery Briusov nestes versos:

Os poetas e sábios,
Guardiões da Fé Secreta,
Ocultaram suas Tochas Luminosas
Em desertos, catacumbas e cavernas.
Luz elétrica no antigo Egito?

Tomas diz que o jesuíta Kircher, em seu Oedipus aegyptiacus (Roma, 1652), fala de lâmpadas luminosas encontradas nas câmaras subterrâne­as de Mênfis. Aqui temos referências a lâmpadas elétricas no Egito, que, embora seja incrível, ainda funcionavam depois de milhares de anos. Um dos primeiros proponentes da eletricidade no antigo Egito foi Denis Saurat em seu livro de 1957, Atlantic & the giants,[*] no qual ele sugere que os lampejos observados nos olhos de ÍSIS em seus templos espalhados pelo Egito eram efeitos de aparelhos elétricos. Como muitos outros auto­res, Saurat via a Atlântida ligada às ciências do mundo antigo.


Aparelhos de alta tecnologia também foram encontrados gravados em painéis de templos egípcios. Recentemente, o noticiário abordou o Tem­plo de Abidos, no sul do Egito, descoberto em 1987 pela doutora Ruth McKinley-Hover, de Sedona, Arizona. Ela descobriu um dintel com hieróglifos e símbolos escavados no granito, mostrando o que parece ser um helicóptero, um foguete, um disco voador e um avião a jato. Essas ima­gens incomuns podem ser interpretadas pelo leitor como este desejar, mas são autênticas, e não uma fraude bem-feita. Os egiptólogos mais conser­vadores ainda não comentaram a respeito desses hieróglifos.

No Templo de Hathor, em Dendera, perto de Abidos, encontra-se uma representação incomum daquilo que parece ser um antigo aparelho elé­trico egípcio. Como o Templo de Osíris, Dendera é uma bela e maciça cons­trução com enormes colunas que se erguem bem acima do visitante, como as gigantescas sequóias. 0 templo é de origem relativamente recente, feito no século 1 a.C., mas abriga templos anteriores. Uma inscrição em uma das câmaras subterrâneas diz que o templo foi construído “segundo uma planta escri­ta em linguagem antiga sobre um rolo de pele de cabra datado da época dos seguidores de Hórus.

Essa inscrição é curiosa, revelando, em essên­cia, que os arquitetos ptolomaicos (gregos) do século I a.C. afirmavam que o verdadeiro projeto do templo datava da lendária época pré-histórica em que os “seguidores de Hórus” governavam o Egito. Essa longa era se es­tendeu por muitos milhares de anos e, de certo modo, leva-nos de volta, mais uma vez, à lendária civilização de Osíris.

O templo é ricamente decorado com inscrições e hieróglifos. Para mim, o elemento mais interessante foi um petróglifo entalhado no recinto dito número XVII, que apresenta uma cena muito incomum com objetos que parecem elétricos. O famoso cientista inglês Ivan T. Sanderson discute esse petróglifo e a eletricidade no antigo Egito em seu livro Investigating the unexplained. No petróglifo, os assistentes estão segurando duas “lâm­padas elétricas” sustentadas por pilares “djed” e ligadas a uma caixa por meio de cabos. As colunas djed são interessantes, pois geralmente estão associadas a Osíris, e diz-se que representam a coluna na qual ele foi en­contrado por ÍSIS em Biblos, no Líbano.


Em diferentes locais dentro do Templo de Hathor em Dendera, no Egito existem curiosas gravuras nas paredes que os egiptólogos não conseguem explicar nos tradicionais termos religiosos-míticos, mas sobre o qual engenheiros elétricos estão encontrando interpretações muito modernas !!

As colunas djed seriam isolantes, embora provavelmente sejam também geradores elétricos em virtude do singular formato de “condensador” que se encontra no alto das colunas. Um engenheiro elétrico chamado Alfred Bielek explicou o petróglifo para Sanderson dizendo que representavam algum tipo de projetor, enquanto os cabos seriam feixes de condutores com finalidades variadas, e não ape­nas cabos de alta voltagem.

Outra representação de um papiro da 18a dinastia mostra “babuínos sagrados” e sacerdotes reverenciando uma coluna djed, tendo sobre ela um ankh com mãos que seguram uma esfera. Sanderson compara o objeto a geradores estáticos como o Van de Graaf ou o gerador Wimshurst. Sanderson pediu a Michael R. Freedman, engenheiro elétrico, para desenhar um es­quema de construção de gerador de eletricidade estática colocado sobre uma coluna djed. O desenho ficou bem parecido com os modernos geradores Van de Graaf encontrados em laboratórios de ciências de diversos colégios. Nesse aparelho, a eletricidade estática fica acumulada na esfera e, como diz Freedman:

“[…] que brinquedo seria melhor para um antigo sacerdote egípcio? […] Um instrumento desses podia ser usado para controlar tanto o faraó como os fellahin (súditos), simplesmente por ilustrarem, de forma evidente, os poderes dos deuses; naturalmente, só os sacerdotes conheceriam esses segre­dos. Bastaria colocar uma vara de metal ou um bastão revestido de metal na proximidade da esfera e o sacerdote produziria um magnífico espetáculo, com arcos elétricos e estalos sonoros. Mesmo com algo tão simples quanto um anel em seu dedo, o sacerdote poderia apontar para o “símbolo da vida”, ser atingido por um enorme raio e manter-se vivo e ileso, ilustrando com isso o poder onipotente dos deuses – para não dizer o seu próprio – de pre­servar a vida dos fiéis”.

Embora o aparelho possa ter sido um exótico, mas simples, gerador de estática, pode ter sido também uma torre de geração de eletricidade dotada de lâmpada. Uma reluzente esfera elétrica no centro de um templo ornamentado teria sido um espetáculo impressionante. Será que os egíp­cios usavam luz elétrica? Parece que sim!

Parte da evidência apontando para a eletricidade no antigo Egito está no mistério da rica decoração de túmulos e passagens subterrâneas com pinturas e gravações, mas sem resíduos de fuligem ou marcas de tochas nos tetos! Geralmente, presume-se que os artistas e operários trabalhavam ã luz de archotes, assim como os primeiros egiptólogos do século XIX. Con­tudo, não se vê sinal de fumaça em nenhum dos túmulos. Uma engenhosa teoria sugere que os corredores e câmaras seriam iluminados por séries de espelhos, le­vando a luz do sol desde a entrada. Entretanto, muitas tumbas são comple­xas demais, profundas ou repletas de curvas para que isso funcionasse.


Relevo do Templo de Hátor, em Dendera, mostrando sacerdotes portando aparelhos ligados a um feixe de cabos até um altar
Arca da Aliança — Eletrificada?

Acredito que a famosa Arca bíblica da Aliança era, em parte, um anti­go aparelho elétrico de origem egípcia. Ademais, ela deve ter saído da Gran­de Pirâmide ou dos túneis subterrâneos que recentemente foram descobertos sob o platô de Gizé. Em seu best-seller de 1992, The sign and the seal,[†] Graham Hancock afirma que os sarcófagos aninhados do jo­vem faraó Tutankamon eram, aparentemente, um tipo de caixa semelhan­te ao que se descreve como sendo a Arca da Aliança. Segundo Hancock, esse tipo de caixa de construção especial era relativamente comum no antigo Egito. Ele também acredita na eletricidade do antigo Egito e em outros conhecimentos especiais deixados por civilizações do passado.

Afinal, o que era a arca da Aliança? Ela aparece pela primeira vez na história do Êxodo, sendo depois mencionada umas duzentas vezes no Antigo Testamento. Diz-se que Moisés teria depositado simbolicamente uma cópia dos Dez Mandamentos dentro da arca, que era uma série de três caixas aninhadas uma dentro da outra.

As descrições da arca na Bíblia são breves e escassas, mas ao que pa­rece a caixa ou “arca” tinha entre 1,2 e 1,5 metro de comprimento e 0,65 a 1,0 metro de largura e de altura. As três caixas formavam um sanduíche de ouro, metal condutor, e madeira de acácia, que é não-condutora. O ma­nuseio da arca era perigoso, e geralmente ficava a cargo dos os levitas, que usavam roupas adequadas para isso. A Bíblia relata uma tragédia que ocorreu por causa de contatos incorretos com a arca.

No segundo livro de Samuel, capítulo 6, a arca está sendo transporta­da sobre um carro de bois. Ao que parece, isso fez com que a arca oscilasse e, como diz a Bíblia, “quando chegaram à eira de Nacon, como os bois es­tavam fazendo a arca de Deus tombar, Oza estendeu a mão para segurá-la. Então a ira de Yahveh se inflamou contra Oza, e Deus o feriu por causa da sua falta; e Oza morreu aí mesmo, junto à arca de Deus”.

Oza ficou paralisado e morreu por causa da força que havia na arca! E bem provável que isso tenha ocorrido, pois um sanduíche de elemento con­dutor com outro não-condutor cria aquilo que conhecemos como um condensador elétrico. Um condensador como a arca acumularia eletricidade durante dias (ou anos) até se descarregar em uma pessoa, ou ser aterrado por meio de um condutor, como um fio ou haste de metal em contato com o chão. Se a arca não ficasse aterrada por um bom tempo, a carga elétrica nela acumulada produziria um choque bastante severo e fatal para alguém que a tocasse. Se o choque em si não fosse fatal, então a surpresa do cho­que poderia sê-lo. Depois de descarregada, porém, a arca podia ser tocada em segurança, como muitos dos sacerdotes do templo o demonstravam.

Outra parte da arca da Aliança era uma estátua de ouro, cuja importân­cia geralmente é posta em segundo plano. Com efeito, na literatura esotérica, essa é a parte mais importante da arca. Ela é descrita na Bíblia como o “San­to dos Santos”. Era uma estátua de ouro maciço de dois querubins (anjos) de frente um para o outro, com as pontas das asas se tocando. Eles seguravam um prato raso em seus braços esticados, conhecido como “Trono da Mercê”.

É nesse Trono da Mercê que residia uma chama esotérica chamada em hebraico de “Glória de Shekinah”( a glória da ENERGIA FEMININA, da deusa). Supõe-se que a Glória de Shekinah seja uma espécie de “fogo do espírito” que era acionada à distância, origi­nalmente por Moisés e depois por um adepto do templo. Se a pessoa que contemplasse o Santo dos Santos conseguisse perceber a Glória de Shekinah, isso denotaria talento psíquico, pois ela só podia ser percebida por uma pessoa com clarividência.


A “glória” da Shekinah entra no tabernáculo …

Essa estátua, juntamente com a arca, é inesperadamente menciona­da no livro bíblico do Êxodo, e acredita-se que os hebreus a tenham cons­truído quando estavam no deserto. Isso não parece muito provável, espe­cialmente tendo-se em conta a confecção das estátuas dos anjos, de ouro maciço. É mais provável que o Santo dos Santos e a arca fossem relíquias de uma época anterior, sendo tiradas do Egito pelos hebreus em fuga. Com efeito, é bem possível que tenha sido esse o motivo pelo qual o exérci­to egípcio tenha decidido perseguir os hebreus, mesmo depois de terem obtido permissão para partir.

Segundo uma obscura ordem esotérica conhecida como Fraternidade Lemuriana, o Santo dos Santos era uma estátua criada há dezenas de mi­lhares de anos no continente perdido do Pacífico conhecido como Mu ou Lemúria (expressão criada pelos geólogos no final do século XIX). A está­tua foi esculpida para testar a clarividência de uma pessoa, dom que se confirmava caso ela conseguisse ver a Glória de Shekinah no Trono da Mercê. Aqueles que tivessem capacidade psíquica podiam treinar e parti­cipar da Comunidade de Mukulia (MU), nome que a Fraternidade Lemuriana atribuiu a essa civilização que, segundo se diz, abrangeria toda a bacia do Pacífico, inclusive a Austrália (para mais informações sobre a crença de que o Santo dos Santos teria vindo da Lemúria/Mu, consultar meu livro Lost cities of ancient Lemuria & the Pacific)[‡]. Esse continente perdido, tema controvertido entre geólogos e místicos, teria desaparecido em um cataclísmico deslocamento polar em 22.000 a.C.

Segundo a Fraternidade Lemuriana, com a queda da civilização do Pacífico, o Santo dos Santos e os planos para a reconstrução do Tabernáculo foram transferidos para Atlântida, onde foram mantidos em uma gigantesca edificação piramidal chamada Incalathon, mescla de sede de governo e museu. Pouco antes da suposta destruição da Atlântida, cerca de 10.000 a.C. (em 10.986 a.C), o Santo dos Santos foi levado para o Egito, onde fez parte do Império Osiriano. Segundo The ultimate frontier, primeiro a relí­quia foi mantida no Templo de ÍSIS e depois ocultada na grande cripta de pedra que ocupa a Câmara do Rei, na Grande Pirâmide de Gizé.

Durante cerca de 3.400 anos, até o nascimento de Moisés, ela foi mantida lá. A caixa, ou arca, na qual o Santo dos Santos era mantido, deve ter sido construída no Egito. A eletricidade era usada pelos egípcios, como evidenciam os objetos revestidos de ouro por galvanoplastia, a iluminação elétrica que teria sido usada nos templos e o uso da coluna djed como gerador elétri­co. Como muitas pessoas ainda conheciam a importância da estátua de ouro, era crucial que o Santo dos Santos e a arca fossem mantidos a dis­tância dos funestos sacerdotes de Amon, que fomentavam a mumificação no Egito e controlaram o país por milhares de anos. Portanto, as antigas Escolas de Mistério operaram no Egito e mantiveram vivas as antigas tradições da Atlântida e de Mu. O Santo dos Santos e, provavelmente, a arca, foram selados na chamada Câmara do Rei da Grande Pirâmide, e o acesso a seu interior era um segredo muito bem guardado e conhecido por pouquíssimas pessoas.

Será possível que a Arca bíblica da Aliança tenha sido mantida du­rante algum tempo no Templo de ÍSIS? Será que a cripta subterrânea mos­tra uma parte do sistema elétrico usado nos templos antigos?


Lentes de cristal, espelhos solares e discos luminosos

Embora os arqueólogos mais conservadores possam ter dúvidas quan­to ao fato de sociedades antigas como a egípcia possuírem energia elétri­ca, todos concordam que tais sociedades tinham tecnologia relativamente sofisticada para produzir vidro, bem como lentes de cristal ou de vidro. Como vimos, a antiga arte de fundição de vidro e de metais recua até as primeiras brumas da civilização humana. O pesquisador inglês Harold T. Wilkins menciona discos luminosos em seu livro de 1952, em seu livro Secret cities of old South America. Diz Wilkins:

“O Qu-ran, ou o Corão sagrado dos muçulmanos, diz que o velho Noé plantou uma árvore de ébano e dela cortou as tábuas para fazer o seu grande navio do dilúvio, o que não é improvável. Temos um vislumbre do relativo conhe­cimento de física e de eletroluminescência ou quimioluminescência do atlante Noé. O Qu-ran diz que ele colocou nas paredes da arca dois discos luminosos para produzir (ou demarcar) o dia e a noite”.

Um fascinante trabalho sobre o uso de lentes de aumento antigas é o livro de 1953 chamado The ancient secret: fire from the sun, de Flavia Anderson. Esse é um de meus livros prediletos sobre tecnologia antiga, e a senhora Anderson deve ser elogiada por ter escrito esse maravilhoso trabalho. Anderson afirma que as lendas do Graal baseiam-se na existên­cia de antigas lentes feitas de cristal de rocha polida, usadas em cerimô­nias antigas nos grandes templos do Egito e do Mediterrâneo oriental.

As lentes eram montadas em suportes ornados feitos de metais pre­ciosos, e geralmente tinham pedras preciosas ao redor da lente central. Essa lente central constituía importante relíquia sagrada, mas não pas­sava de uma lente de aumento como a usada atualmente. Essas lentes eram suspensas em um objeto chamado custódia. A custódia (Anderson apre­senta uma custódia espanhola do século XVI em seu livro) continha para­fusos para segurar um cristal de rocha ou uma lente de vidro no suporte de prata, ouro ou cobre. Anderson supõe que velas eram acesas junto a essas lentes – então usadas em cerimônias religiosas -, as quais, poste­riormente, foram usadas para elaborar telescópios, objetos que os egípci­os e outros povos já conheciam.

Anderson mostra que lentes de cristal eram assim montadas pelos babilônios naquilo que chamamos de “Árvores do Graal”. A Árvore do Graal tem uma lente no centro de um suporte de metal, assemelhando-se a uma árvore sob um Sol. Ao lado da Árvore do Graal, em sua representação, há um “herói solar em conflito com um monstro com cabeça de águia”. A au­tora também mostra que o thummin ou urim da Bíblia era um cristal pos­to em um suporte de metal, e que palavras como “tetragrammaton” ou “Elohim” eram gravadas no suporte em letras latinas ou hebraicas.

Anderson afirma que essas lentes de cristal eram extremamente va­liosas e geralmente simbolizavam nobreza ou autoridade. Flavia dá diver­sos exemplos de lentes de cristal montadas em jóias maravilhosas. Carlos Magno, por exemplo, tinha um talismã especial de cristal. Diz Anderson:

“Em Dendera, no Egito, há, na fachada da “capela” do templo, conhecida como “Câmara do Nascimento”, um entalhe do faraó presenteando a deusa Hátor com um maravilhoso colar. Provavelmente, era nessa câmara que se cele­brava, ano a ano, o renascimento do Sol. A misteriosa rainha arturiana na prosa de Percival, cuja mão aponta para seu colar e sua estrela “pendant” – que, segundo se diz, refere-se ao mistério do Graal, poderia assim estar apon­tando para um talismã de cristal, como o de Carlos Magno […] O fato de que a cultura do Egito e do Oriente Próximo tenha se espalhado de algum modo desconhecido para o México e para o Peru é uma suposição antiga […] Quan­do chegaram ao Peru, os espanhóis registraram que os sacerdotes pagãos estavam acostumados a acender o fogo sagrado com os raios do Sol, valendo-se de uma xícara côncava montada em um bracelete de metal”.

Anderson comenta, ainda, que a lenda da Fênix, erguendo-se das cin­zas do fogo que a consome, pode estar baseada em certos rituais que usa­vam um cristal de aumento. A lente era empregada para focalizar o Sol sobre palha ou gravetos secos, e um pássaro treinado brincava com o fogo. Anderson demonstra em seu livro que uma ave treinada, no caso uma gralha, podia brincar com o fogo dessa maneira sem se queimar ou se ferir. Embora lentes de cristal ou vidro pareçam ter sido usadas pelos anti­gos para focalizar o Sol e acender fogueiras (geralmente em cerimônias religiosas), provavelmente era uma tecnologia secundária à luz elétrica ou a outros aparelhos elétricos, como os geradores Van de Graaf.


Fênix, a energia feminina da alma humana, que sempre renasce das cinzas…

Há diversas histórias na literatura antiga que falam de espelhos ou lentes gigantes usados em batalha. Desses relatos, o mais interessante é o dos gregos que usaram um impressionante “espelho solar” – concebido por Arquimedes em Siracusa entre 212 e 215 a.C. – para incendiar a frota romana invasora. Segundo se alega, o inventor e matemático grego focali­zou esse gigantesco espelho solar sobre os navios da esquadra romana e eles incendiaram! Arquimedes recebeu os louros da vitória naval, embora os romanos tenham conseguido derrotar os gregos depois.

Para encenar novamente o evento de Siracusa e demonstrar sua ve­racidade, Tonnis Sakkas, engenheiro ateniense, focalizou setenta espe­lhos revestidos de cobre, cada um com 0,90 x 1,50 centímetro, e conseguiu atear fogo a uma canoa no porto de Skaramanga, situado a 60 metros dali.

Robin Collins, em seu livro Laser beams from star cities, diz que anti­gas lendas chinesas referem-se ao terrível espelho “yin-yang” usado por super-homens beligerantes para incendiar o inimigo. Outro instrumento de guerra que pode ter sido usado pelos antigos seriam imensos eletromagnetos. Collins diz que as histórias das Mil e uma noites refe­rem-se a gigantescos magnetos que arrancavam os pregos dos navios como forma de derrotar o inimigo.

Perseu tinha um capacete mágico que, colocado em sua cabeça, tor­nava-o invisível no mesmo instante. Robin Collins pergunta: “Será que o ‘capacete’ não era um aparelho eletrônico para desviar ou refletir raios de luz, agindo assim como agente de proteção? A “bruma mágica” produzida pelos druidas para se tornarem invisíveis poderia estar associada a apa­relhos de difração da luz”. Diz Collins:

Não é tecnicamente impossível um espelho solar ter refletido luz e calor (e eletromagnetismo) a partir de um núcleo radiante central, como uma fonte de energia a plasma posicionada no centro de um espelho com liga cristalina metálica e envolvida por um campo magnético. Iluminação pública foto-energética baseada em geléia plástica de plasma está sendo experimentada na Rússia, e em 1964 alguns cientistas da Universidade de Colúmbia desenvol­veram um plasma de “flutuação livre” (gás ionizado) com alguns centímetros de comprimento e que emitia uma radiação calórica de mais de 20.000°C, com luminosidade três vezes superior à da fonte de luz artificial mais bri­lhante produzida antes pelo homem. O plasma era tão brilhante quanto o Sol, ou até mais! Assim, talvez haja mais do que um grão de verdade nas arcaicas lendas das máquinas de destruição acionadas por espelhos solares.


Muitos dos antigos mitos sobre espelhos mágicos e “fogo celeste” podem ser histórias de tecnologia excepcionalmente avançada. Por exem­plo, cristais poderiam ser tratados com compostos químicos fosforescentes ou luminescentes, o que lhes permitiria absorver energia solar durante o dia e manter uma luz pétrea à noite. Talvez uma pequena aldeia na Nova Guiné ainda utilize a antiga iluminação pública “fotoenergética baseada em geléia plástica de plasma”, acendendo noite após noite, como há mi­lhares de anos. Isso poderia fazer com que as modernas empresas de ele­tricidade ou fabricantes de baterias tivessem problemas!

Comentário sobre as lâmpadas perpétuas, com origem no Tibete:

No livro A CAVERNA DOS ANTIGOS – o tibetano Lobsang Rampa fala sobre um antigo tipo de lâmpada, conforme vemos no curto excerto abaixo:

“… Uma sequência de imagens mostrava um grupo de homens concentrados planejando o que eles chamaram de “Time Capsule”(o que chamamos de “A Caverna dos Antigos”), em que eles poderiam armazenar para as gerações posteriores informações sobre modelos de suas máquinas e um registro completo e pictórica de sua cultura e da falta dela. Imensas máquinas escavaram na rocha viva. Hordas de homens instalaram os modelos e as máquinas. Vimos as esferas de luz fria içadas no lugar, inertes substâncias radioativas dando luz durante milhões de anos. Inerte no sentido de que não poderiam prejudicar os seres humanos, ativas na medida que a sua luz continuaria quase até o fim do próprio tempo.


Descobrimos que poderíamos compreender a sua linguagem, então a explicação foi mostrada, que nós estávamos obtendo a compreensão do “discurso” telepaticamente. Câmaras como esta, ou “Cápsulas do Tempo”, estavam escondidos sob as areias do Egito, em subterrâneos debaixo de uma pirâmide na América do Sul, e em um determinado ponto na Sibéria. Cada lugar foi marcado com o símbolo dos tempos por excelência: a Esfinge. Nós vimos as grandes estátuas da esfinge, que não se originaram no Egito, e recebemos uma explicação de sua forma. Os homens e os animais falavam e trabalhavam juntos naqueles dias muito, muito distantes.

Um felino era o animal mais perfeito para o poder e inteligência. O próprio homem em si mesmo é um animal, de modo que os antigos tinham a figura de um corpo de um grande gato para indicar a potência e resistência, e sobre o corpo colocavam os seios e a cabeça de uma mulher. A cabeça era para indicar a inteligência humana e a razão, enquanto os seios indicavam que o homem e o animal podem obter alimento espiritual e mental um do outro. Esse símbolo da Esfinge era então então muito comum como é hoje as estátuas de Buda, a estrela de Davi-Selo de Vishnu e o crucifixo no dia de hoje. Nós também vimos oceanos com grandes cidades flutuantes, que se moviam (navegavam) … “


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