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01/08/2022

NIKOLA-TESLA-ELETRECIDADE

Nikola Tesla: Eletricidade sem Fio.

Nikola Tesla: Eletricidade sem Fio.
Nikola Tesla
Estamos em Colorado Springs, estado do Colorado, Estados Unidos. O ano é 1899. A população de Colorado está curiosa sobre o que este grande inventor está tramando, mas respeita os sinais ao redor do perímetro onde está escrito: “MANTENHA A DISTÂNCIA – GRANDE PERIGO”. Mesmo assim, eles logo sentem os efeitos da experiência. Faíscas saem do chão conforme eles andam pelas ruas, penetrando em seus pés pelos sapatos. A grama ao redor do prédio de brilha com uma pálida luz azul. Objetos de metal segurados próximos a hidrantes descarregam raios elétricos em miniatura á vários centímetros de distância. Lâmpadas acendem espontaneamente a quinze metros de sua torre sem nenhum contato com fios e mesmo com interruptores desligados. É uma cena esquisitíssima!






Seus assistentes montaram um laboratório único nos arredores da cidade, que parecia mais com um grande celeiro embaixo de uma torre. Este era o “Transformador Amplificador”, que dizem ser a maior de suas invenções. Naquele momento estavam apenas sintonizando o equipamento. Estes eram os efeitos colaterais do ajuste do transformador amplificador à Terra. Uma vez que ele estava adequadamente calibrado, o cientista estava pronto para conduzir a maior obra de sua carreira, usando todo o planeta como cenário.

Numa noite de 1899, o cientista aciona sua máquina em força total na esperança de produzir um fenômeno que ele chamará de “crescente ressonante”. Sua torre descarrega na Terra dez milhões de volts. A corrente atravessa o planeta na velocidade da luz, forte o bastante para não morrer antes do final. Quando ela chega ao lado oposto do planeta, ela é rebatida de volta, como círculos de água voltando à sua origem. Ao voltarem, a corrente está bem fraca, mas o cientista emite uma série de pulsos que se reforçavam um ao outro, resultando em um forte efeito cumulativo.

No ponto de observação, de onde o cientista e seus assistentes assistem, a crescente ressonante manifesta-se como uma demonstração alienígena de raios que ainda estão até hoje catalogados como a maior descarga elétrica da história. A corrente de retorno forma um arco voltaico que eleva-se até o céu por dezenove metros. Trovões apocalípticos são ouvidos a trinta e três quilômetros de distância. O cientista, antes, preocupado com a possibilidade de haver um limite para a geração de descargas ressonantes, descobre, naquele evento, que o potencial é ilimitado. A experiência faz com que o gerador de força de Colorado Springs incendeie e isso faz com que o fornecimento de energia, antes gratuito para as suas experiências, venha a ser interrompido.

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O cientista dessa história é Nikola Tesla, nascido em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na Croácia, exatamente à meia noite. 

Desde o início de sua infância, ficou claro que Tesla era uma mente extraordinária. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua memória e raciocínio através de uma grande variedade de constantes exercícios mentais. Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de uma longa linhagem de inventores. Tesla tornou-se famoso por suas palestras ao demonstrar invenções e conceitos como mágica. Os leigos ficavam encantados pelos raios elétricos que saíam de suas bobinas brilhantes, e lâmpadas sem fio que se acendiam ao entrarem em contato com sua mão. Isso fez com que Tesla ficasse conhecido como um ilusionista, tamanho o espanto que provocava.

A transmissão sem fio de energia elétrica torna-se a maior pesquisa de sua carreira. Descobre que um tubo de vácuo colocado em proximidade com uma bobina Tesla instantaneamente começa a brilhar, sem fios e nem sequer um filamento dentro do tubo brilhante. Ressonância elétrica era a base da descoberta. Ao determinar a frequência da corrente elétrica necessária, Tesla era capaz de ligar e desligar séries de lâmpadas diferentes à metros de distância.

Ele tornou-se um cidadão americano em 1891, e sua nova tecnologia seria seu presente de agradecimento para seu país adotivo: Um meio de transmitir energia instantâneamente, através de qualquer distância, pelo ar. Energia grátis para todos. Aqui Tesla comete o seu primeiro e o pior de todos os seus erros. Ser um humanista na terra onde o capitalismo fez sua morada. Os americanos queriam a inteligência de Tesla para ganhar dinheiro, não para fazer solidariedade. J.P. Morgan e Westinghouse detestavam ouvir falar na palavra “grátis”.


O EFEITO DANE

Tesla considerava Dane, seu irmão mais velho, superior em todas as coisas. Tesla era proibido de montar o cavalo branco de DANE por ser muito pequeno. Certo dia, Tesla usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo enquanto seu irmão montava. Dane caiu e morreu em seguida. O remorso o perseguiu por toda a sua vida, e não importa o tamanho de suas descobertas, ele sempre acreditou que Dane faria melhor.

Tesla sofria particularmente de um mal no qual flashes de luz apareciam diante de seus olhos, acompanhados de alucinações. Na maioria dos casos, as visões estão ligadas a uma palavra ou item que ele poderia vir a encontrar no futuro, simplesmente ao ouvir o nome do item, ele involuntariamente o visualizava em perfeitos detalhes. Quando ele atingiu sua adolescência, aprendeu a reprimi-los. Quando eles ocorriam, tinham uma natureza que poderia ser descrita como psicótica.

Uma vez Tesla tentou nadar por debaixo de uma estrutura que se estendia além do que ele havia imaginado. Viu-se preso debaixo d’água, sem sinal da superfície, um flash apareceu e com ele Tesla viu uma pequena abertura que levava a um bolsão de ar. Sua visão estava correta, e sua doença o salva de uma morte certa. Quando seus pais morreram, Tesla afirmou ter tido uma premonição detalhada do que aconteceria. Tem o dom da telepatia e consegue transmitir mentalmente imagem a outra pessoa situada em outra sala.

Acometido de cólera, Tesla ocupa sua mente lendo tudo o que era capaz. Nessa época lê “Innocents Abroad”, de Mark Twain. Tesla fica cativado pelo humor e humanidade descritos no livro. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, Tesla encontra Samuel Clemens e agradece por salvar sua vida. Clemens torna-se um dos poucos amigos pessoais de Tesla.
Os sentidos físicos de Tesla tornam-se hipersensíveis. O tic-tac de um relógio de pulso o ensurdecia, mesmo a vários quartos de distância. Ele usava almofadas de borracha nos pés de sua cama para aliviar as vibrações das pessoas que passavam fora do quarto. Para ele parecia um terremoto. A exposição à luz era dolorosa, não somente à seus olhos, mas também a sua pele. Tempos depois a hipersensibilidade volta ao normal e isso permite inventar o motor de corrente alternada.

As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla o fizeram um homem de mente brilhante e excêntrico. Detestava contato físico com outras pessoas e tinha raiva quando tocavam seu cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia se acidentado. Ele nunca teve uma relação amorosa de qualquer tipo. Uma mulher certa vez tentou beijá-lo e ele saiu correndo. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação por mulheres e exigia que suas secretárias se vestissem bem. Suas empregadas mulheres não podiam usar pérolas, pois ele, por algum motivo desconhecido, as achava repugnantes.

Tesla parecia ter T.O.C. (Transtorno-Obsessivo-Compulsivo). Tudo ele fazia em três partes ou etapas. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, pois é três ao cubo. Tesla calculava o peso da comida antes de ingerí-la. Media as porções com uma régua e mergulhava pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles tinham. Gostava de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Tesla esquecia de comer e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele esqueceu quem era ele.

Tesla assumia que só tornaria-se um inventor ao atingir a maturidade. E ela havia chegado.

O TESLA ALUNO

Tesla iniciou sua educação superior no instituto politécnico de Graz, perseguindo o estudo no tópico que mais o fascinava: eletricidade. Ele estudava muito, quase durante todo o dia, em uma rotina que ia das 3:00 da manhã às 11:00 da noite todos os dias. Sonhava em ir para a América e conhecer Thomas Edison.

Aluno extraordinário irritava seus professores, questionando o status quo tecnológico com um insight que por muito superava o de seus instrutores. Ele era contra a idéia que a corrente contínua era o único meio de distribuir energia elétrica. A corrente contínua era ineficiente e incapaz de transmitir energia a longas distâncias. Deveria haver um outro método. A idéia da corrente alternada era vista pela comunidade científica com descaso, em muitos aspectos tal como a fusão a frio é hoje.

Durante o curso superior, seu pai morre. Tesla nunca mais retornou à escola politécnica. Sem dinheiro para financiar sua instrução, Tesla tornou-se um operador de telégrafo. Tesla continuou com seu sonho de ir à América e tornar-se um pioneiro em energia elétrica. Em meio a essa crise Tesla teve mais uma de suas visões: Duas bobinas, posicionadas em ângulo reto e alimentadas com uma corrente alternada à noventa graus de fase entre si poderiam fazer um campo magnético girar, sem a necessidade do comutador utilizado em motores de corrente contínua. Tesla sabia que isto iria funcionar.

Este era o método de Tesla para desenvolver invenções através de toda a sua carreira: sem cadernos, diários ou protótipos. Sua capacidade de transformar idéias em visualizações concretas que o haviam transtornado durante a juventude, havia finalmente voltado a seu favor. “No momento em que uma pessoa constrói um aparelho para levar a cabo uma idéia crua, ela se encontra inevitavelmente envolvida com os detalhes deste aparelho”, disse Tesla em sua autobiografia. “Conforme ele procede em tentar melhorar e reconstruir o aparelho, sua força de concentração diminui e ele perde de vista o Grande Propósito”.

O ENCONTRO COM THOMAS EDISON: O HOMEM QUE IRIA AJUDAR A DESTRUÍ-LO

Em 1882, ele arrumou um emprego na Companhia Continental Edison em Paris, distinguindo-se como um bom engenheiro. Dois anos mais tarde, viajou à Nova York para conhecer o presidente da companhia: o próprio Thomas Edison.

Este encontro não foi bom como havia sonhado. Edison o observou com desprezo e certamente não tinha intenção em colaborar com qualquer esquema AC. Edison via AC como uma ameaça a seu império DC. Tesla prometeu aumentar a eficiência de dínamos em 25% em dois meses. Edison disse a ele que se assim conseguisse, ele lhe pagaria cinqüenta mil dólares. Conseguiu cumprir com a promessa, melhorando os dínamos por uma margem maior do que a prometida a Edison. Mas, quando pediu por seu pagamento, Edison recusou-se a honrar o acordo, dizendo que estava apenas ‘brincando’. Tesla demitiu-se e nunca mais trabalhou com Edison.

Tesla foi contatado por um grupo de investidores que desejavam vender a lâmpada de arco que ele havia inventado e assim, nasceu a Companhia Elétrica Tesla. Tesla estava ansioso por esta oportunidade de trazer a corrente alternada ao mundo, mas seus investidores nada queriam com ela. Assim, Tesla foi rejeitado pela companhia que tinha seu próprio nome.

SALVO POR BROWN

Na bancarrota, uma das mentes mais brilhantes do mundo estava reduzida a trabalhos braçais faturando um dólar por dia. Planejou cometer suicídio no seu trigésimo aniversário, à meia noite em ponto, hora do seu nascimento. Antes que isso ocorresse, porém, A. K. Brown da Western Union soube da situação de Tesla. Brown, determinado a devolver o gênio a seu lugar no mundo, ofereceu-lhe um laboratório próprio, e a chance de pesquisar a corrente alternada.

Salvo, Tesla imediatamente começou a trabalhar em seu dínamo AC. O dínamo funcionou exatamente como previu todos estes anos dentro de sua mente. Tesla demonstrou sua invenção ao público, e logo tornou-se a sensação da comunidade de engenheiros. Dentre os convertidos por suas palestras à corrente alternada, estava George Westinghouse, quem negociou com Tesla a fabricação dos dínamos. A primeira aplicação desta tecnologia: As cataratas do Niagara. Westinghouse venceu a concorrência para a utilização do Niagara, oferecendo metade do que Edison ofereceu para a instalação de um sistema DC. Em 1895, O sistema de energia AC de Niagara foi inaugurado sem uma única falha, transmitindo energia até Buffalo, a aproximadamente trinta e três quilômetros de distância, uma total impossibilidade com corrente contínua. Não mais uma comodidade luxuosa reservada aos ricos, a energia elétrica agora era para todos.

Pela primeira vez em sua vida, Nikola Tesla era imbatível.

A primeira invenção de Tesla com propósito militar utilizava uma espécie de automação tecnológica, com a qual o trabalho de seres humanos poderia ser substituído por máquinas. Tesla produzia barcos e submarinos controlados remotamente. O governo nunca aceitou a oferta de Tesla, mas conseguiu um contrato militar com a marinha alemã. O produto eram as turbinas sofisticadas que o almirante Von Tirpits usou com grande sucesso em sua armada de navios de guerra. Quando começou a Primeira Guerra Mundial, cancelou o contrato com os alemães. Não queria ser acusado de traição.

O RAIO DA MORTE

Quase falido e vendo os Estados Unidos à beira da guerra, idealiza o “Raio da Morte”, aparentemente uma espécie de acelerador de partículas. Não há certeza se usou seu Raio da Morte, ou se ele sequer chegou a construí-lo. Mas existe uma história relatada do que aconteceu naquela noite em 1908, quando Tesla testou sua arma.

Naquela época, Robert Peary estava fazendo sua segunda tentativa em se chegar ao polo norte. Tesla notificou a expedição que eles estariam tentando entrar em contato com eles de alguma forma, e eles deveriam relatar qualquer coisa incomum que eles observassem. Na noite de 30 de junho, acompanhado por seu associado, George Scherff, na torre de Wardenclyffe, Tesla apontou seu raio através do atlântico, para o ártico, a um ponto calculado como estando a oeste da expedição de Peary. Tesla ligou o equipamento. Uma coruja que voou de seu ninho no topo da torre em direção ao raio foi desintegrada instantaneamente. Isso concluiu o teste. Tesla observou os jornais e enviou telegramas para Peary na esperança de confirmar o raio da morte. Nada foi respondido. Já disposto a admitir derrota, recebe notícias de um estranho evento ocorrido na Sibéria.

Em 30 de junho, uma enorme explosão havia devastado Tunguska, uma área remota na floresta da Sibéria. Quinhentos mil acres quadrados de terra foram destruídos por algo com força equivalente a quinze megatons de TNT. Tunguska é a mais poderosa explosão ocorrida na história, nem mesmo as explosões termonucleares ultrapassaram sua força. A explosão foi audível a 930 quilômetros de distância. Os cientistas falaram de um meteorito ou fragmento de um cometa, mas nenhum impacto ou restos minerais de tal objeto foram encontrados.

Estava claro para ele que seu raio da morte tinha ultrapassado seu alvo calculado e atingido Tunguska. Tesla desmontou o Raio da Morte imediatamente, tamanho o perigo que ele poderia representar em mãos erradas.

Seis anos mais tarde, o fim da Primeira Guerra fez com que Tesla escrevesse ao presidente Wilson, revelando o segredo do teste do Raio da Morte. A única resposta de Tesla à sua proposta foi uma carta formal de apreciação da secretária do presidente. Tesla fez mais uma tentativa de ajudar seu país na guerra em 1917. Ele concebeu uma estação emissora de ondas exploratórias de energia, permitindo que seus operadores determinassem com precisão a localização de veículos inimigos distantes. O departamento de guerra riu e rejeitou o “raio explorador” de Tesla. Por trás dessa ironia e reprovação estava ninguém menos que Thomas Edison e a inveja que tinha de Tesla.

Uma geração mais tarde a invenção ajudaria os aliados a vencerem a Segunda Guerra Mundial. Era o radar.

Em uma de suas experiências com tecnologia ressonante em Nova York, seu laboratório foi invadido por um esquadrão de policiais, exigindo que Tesla parasse com seus experimentos. A ilha de Manhattan estava vibrando por quilômetros de distância. Tesla não sabia que ondas ressonantes tornam-se mais fortes quanto mais elas viajam. Estava criada a “Máquina de Terremotos de Tesla”.

Em seus últimos dias, Tesla ficou fascinado com a idéia da Luz como sendo tanto partícula como onda – a proposição fundamental do que se tornaria a física quântica. Foi este campo de investigação o levou à criação do Raio da Morte. Tesla também tinha a idéia de criar uma “parede de luz”. Esta misteriosa parede de luz permitiria que o tempo, espaço, matéria e até gravidade fossem manipuladas à vontade do operador, e concebeu uma grande variedade de propostas que parecem hoje sair diretamente da ficção científica, incluindo naves anti-gravidade, tele transporte e viagens no tempo.


Tesla afirmava que todo o pensamento criado pela Mente Humana cria uma imagem correspondente na retina, e a informação elétrica desta transmissão neural poderia ser lida e gravada em uma máquina e visualizada como padrões visuais em uma tela.
Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87 anos. Ele estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos.

A CONSPIRAÇÃO ANTI-TESLA: SUPERMAN LUTA CONTRA O RAIO-DA-MORTE

As indústrias haviam virado suas costas a ele. A comunidade científica ignorava suas idéias. O público o conhecia como um lunático cujas teorias eram apenas úteis para tablóides sensacionalistas. Os quadrinhos do “Superman”, de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.

Grandes empresários e o governo dos Estados Unidos conspiraram para suprimir seu gênio inventivo. No topo da lista de suspeitos, está Thomas Edison, que temia o sucesso de seu antigo empregado com a corrente alternada, e efetivamente liderou uma campanha para destruir o nome de Tesla. Ele organizou demonstrações nas quais animais eram eletrocutados letalmente com equipamentos AC. Edison também fez parte da mesa de conselheiros do departamento de guerra que rejeitou as propostas de Tesla para o Raio da Morte e seu radar.

J. P. Morgan também está implicado na Teoria da conspiração anti-Tesla. Morgan efetivamente ampliou sua já monumental fortuna explorando as idéias do inventor, até que ele descobriu que sua idéia era a criação de livre energia, uma idéia assustadora a qualquer capitalista respeitável.

O FBI ordenou que o escritório de propriedades estrangeiras se apoderasse de todos os documentos de Tesla. Tesla era cidadão americano desde 1891, não era estrangeiro. Considerado inofensivo para a segurança nacional seu arquivo foi encerrado em 1943 e reaberto em 1957, após saberem que os russos estariam realizando experiências com sua tecnologia. Muitos estão convencidos que o Pentágono realizou várias experiências baseadas na tecnologia de Tesla.
Uma última teoria é a de que Tesla arruinou sua própria reputação com suas invenções e propostas fora de época. Tesla nunca aceitou o trabalho de Albert Einstein. Em termos práticos, estes argumentos estão provavelmente corretos. Um sistema de energia livre, hoje, ainda não seria aceita.


SUPERMAN EXPLODE O LABORATÓRIO DO “CIENTISTA MALUCO”


Como numa história em quadrinhos, o laboratório de Tesla em Wardenclyffe também teria que ter um fim. Em 1917, ele foi condenado à demolição. O dinheiro de Tesla para sua manutenção havia acabado, e acreditava-se que ele estivesse sendo espionado por alemães. Como um movimento inicial, ele foi dinamitado, mas a torre se manteve intacta. A equipe de demolição detonou o local repetidamente, mas a torre não caiu. Voltaram dias depois e a dinamitaram novamente. Dessa vez ela caiu, mas não explodiu, nem se quebrou.

Muito se relaciona a destruição da imagem de Tesla às ações e atitudes de Thomas Edison, J.P.Morgan e Westhinghouse. Todos teceram através de suas influências uma imagem tosca de um grande gênio. Essa mancha não macula a genialidade de Thomas como inventor, mas coloca dúvidas sobre seu caráter como empresário.

O verdadeiro legado de Tesla está sendo reconhecido. A Corte Suprema dos Estados Unidos declarou pouco após sua morte que Tesla era o verdadeiro inventor do rádio e não Guglielmo Marconi. Tesla foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, o tubo amplificador a vácuo e a máquina de raios X. Os livros de história começam a reparar tamanha injustiça. As pessoas bem sucedidas podem não ser as mais brilhantes, mas sim aquelas que sabem lidar com as regras do jogo da fama e da riqueza. Tesla era um discípulo da ciência pura e não da ciência aplicada e não sabia como lucrar com suas idéias. Seus parceiros (parceiros?) de negócios frequentemente não agiam com lisura e Tesla contribuía tomando desastradas decisões financeiras.

A história de Tesla trás grandes lições que puxam a uma reflexão individual por vezes dolorosa. Tesla chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel de Física, juntamente com Edison, mas Tesla recusou-se a recebê-lo.

O que sabemos é que quanto mais avançamos na tecnologia mais escutamos falar de Tesla. Como um fantasma cuja energia nunca acaba, Tesla retorna a zombar da nossa pobre capacidade de lidar com o novo e aliado a ele o que chamamos de moderno ou tecnológico.
É pra pensar.. Nikola Tesla ainda é um homem à frente do nosso tempo. O Superman morreu. Tesla continua cada vez mais vivo!
Nikola Tesla – é considerado um dos maiores inventores de todos os tempos – estava desenvolvendo um dispositivo que permitia a condução e recebimento da energia eletromagnética em altas voltagens pelo ar, sem cabos ou fios, bastando uma antena emissora e outra receptora. A idéia dele era ter energia de graça para toda a humanidade. Isso, obviamente, não agradou aos magnatas do petróleo e afastou possíveis investidores.
A idéia de eletricidade pelo ar entrou para a história como uma lenda, uma maluquice de Tesla, até que…

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Eletricidade sem fio: O futuro no presente

  • Em uma grande evolução tecnológica agora a eletricidade não necessitará de fios para acender nossas luzes. A novidade foi apresentada em uma feira de tecnologia em Las Vegas, nos EUA.

  • A tecnologia da eletricidade sem fio, criada por estadunidenses e israelenses, ainda é um grande segredo, pois eles ainda não revelam muitos detalhes. Eles explicam apenas que a eletricidade é transmitida através de indução magnética, algo próximo de um imã. Não há necessidade de fios ou contato e as placas de transmitem energia elétrica sem fio poderão ficar sobre a escrivaninha ou até embutida no balcão da cozinha.
  • O mais incrível é que além de luminárias é possível ver um liquidificador e uma batedeira de 300 watts funcionarem sem fios elétricos.
  • Aqueles que hoje estão desenvolvendo a tecnologia afirmam que o material transmissor no futuro será impresso em um tipo de papel de parede que poderá ser colocado nas mesas ou paredes para transmitir eletricidade sem fios.
  • Não vamos tomar choques constantes? Não, pois não é eletricidade que é transmitida, mas outro tipo de energia.
  • Outra empresa transmite eletricidade sem fio com ondas de rádio. As ondas de alta frequência abastecem pilhas e baterias recarregáveis, como o controle remoto.
  • Mas há outro inventor de eletricidade sem fio que criou um aparelho que transforma a energia em um tipo de raio infravermelho (calor) que pode ser transmitido até 100m de distância e convertido novamente em energia elétrica. Até o momento a voltagem e amperagem geradas conseguem apenas acender lâmpadas, mas logo quase todos os aparelhos em nossa casa funcionarão assim, segundo David.
  • Este tipo de tecnologia ainda está nas suas primeiras idades, mas logo haverá uma grande corrida para o estabelecimento de um padrão para a eletricidade sem fios que dominará o mercado e, assim que entrarmos em casa, nosso celular será automaticamente carregado e não precisaremos mais nos preocupar com o emaranhado de cabos pela casa.
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A história da transmissão sem fio de energia elétrica é mais velha do que você pode imaginar. Já no Século 19, os estudos sobre a energia elétrica avançavam rapidamente e suas aplicações eram difundidas e ampliadas a diversos tipos de equipamento. Em 1894, ou seja, mais de cem anos atrás, nosso grande amigo Nikola Tesla conseguiu acender uma lâmpada sem o uso de qualquer cabo de energia, através de um processo chamado “indução eletrodinâmica”.

Nikola Tesla

Nikola Tesla é considerado um dos mais importantes nomes da engenharia elétrica. Seus estudos foram críticos para a melhoria da energia elétrica usada para fins comerciais.

Em 1988, um grupo de estudos liderado por John Boys construiu o primeiro protótipo de fonte de alimentação que dispensava contato físico com os equipamentos alimentados. A tecnologia foi patenteada então pela empresa da universidade onde foi criada. Em 2008, a Intel conseguiu reproduzir os modelos de Tesla e do grupo de John Boys, acendendo uma lâmpada sem a utilização de fios, com luminosidade satisfatória.

Como funciona?

O processo físico de transmissão de energia elétrica sem a utilização de cabos é exatamente o mesmo realizado nas telecomunicações, com a única diferença de que o foco dos cientistas está na eficiência com que a energia é entregue. A eficiência pode ser entendida como a capacidade que o equipamento tem de converter a energia recebida, seja do tipo que for, em energia elétrica. Quanto mais energia for gerada na conversão, maior a eficiência.

Qualquer aparelho que possua uma antena — como rádios, antenas parabólicas, telefones celulares e outras engenhocas — recebe uma quantidade de energia, interpreta-a e transforma em dados que você visualiza na tela do monitor, televisão, etc. A transmissão de energia elétrica será muito semelhante, então imagine que daqui a pouco tempo, seu celular não precisará de bateria enquanto estiver ao alcance de uma antena. Outras maravilhas serão possíveis com a tecnologia, e estamos babando para que elas aconteçam.

Uma organização chamada Wireless Power Consortium (Consórcio de Energia sem Fio) já foi criada para se responsabilizar pela padronização de todos os dispositivos de transmissão de energia elétrica sem fio.

Você poderia perguntar algo como “se essa tecnologia vingar, eu não vou tomar choques constantes quando eu sair de casa?” A resposta é não, porque, o “formato” com que a energia circulará pelo ar não é o mesmo que circula pelos cabos elétricos. Quando falamos sobre eficiência há pouco, nos referíamos justamente à capacidade que os equipamentos terão de converter esse “formato” de energia para um que seja capaz de alimentar o aparelho.

Quando estará disponível?

Na verdade, a energia elétrica sem fio já é utilizada, mas em escalas menores. Você já deve ter visto transformadores pendurados em postes. Esses equipamentos possuem componentes internos que não se tocam, mas transmitem energia um ao outro através de um fenômeno chamado indução. Além disso, quase todo equipamento elétrico possui esse tipo de componente interno. Assim, para podermos usufruir de energia elétrica transmitida pelo ar, o processo físico que já acontece na sua geladeira, no transformador da rua ou no seu computador, será adaptado e sua escala aumentada.

Telefones celulares, telefones residenciais sem fio, antenas parabólicas, satélites, estações de rádio, roteadores de redes Wi-Fi, Bluetooth e raios laser são exemplos de aplicações que transmitem e recebem diferentes tipos de energia sem fio. A energia elétrica funcionará de forma similar.

Possibilidades infinitas…

Inicialmente, qualquer tecnologia é extremamente limitada e, portanto, a energia elétrica sem fio terá capacidade de fazer pouca coisa no começo. Entretanto, um grande benefício de se transmitir energia elétrica pelo ar é que seria uma ótima maneira de eliminar a poluição visual causada pela quantidade imensa de cabos que povoam tanto paisagens externas quanto internas. Poderíamos andar por ruas sem vermos aquele emaranhado de fios passando sobre nossas cabeças, não correríamos mais o perigo de tropeçar em um cabo solto no chão, assim como nunca mais teríamos problemas com eletricistas, nem precisaríamos olhar a planta baixa de nossas casas na hora de martelar um prego na parede.

Imagine que, além de acessar a internet sem usar fios, você poderá ligar seu MP3 player sem qualquer tipo de bateria, captando energia do ar e alimentando o aparelho com ela. Ou ainda, a própria energia recebida pelo ar poderia ser utilizada para carregar a pilha do aparelho, para que seja utilizada nos momentos em que uma antena não estiver disponível.

Carros elétricos já são uma possibilidade real e viável, mas o mercado não deixa que eles sejam difundidos devido à grande quantidade de petróleo disponível nas reservas. Porém, quando eles começarem a ser produzidos em escala industrial, e se a energia elétrica sem fio já estiver disponível, imagine que você poderá dirigir um carro totalmente silencioso, econômico e não poluente, deixando outras fontes de energia como secundárias, para quando você estiver longe de uma antena.

O que já pode ser feito?

Já estão disponíveis vários produtos que utilizam energia sem fio para carregar a bateria de eletrônicos. Um deles é o carregador do Palm Pre Touchstone. O usuário só precisa colocar o dispositivo em cima do carregador, ímãs posicionarão corretamente o aparelho e, em seguida, o Palm será carregado sem qualquer fio conectado a ele.

A Philips já possui vários produtos que aproveitam a tecnologia de energia elétrica sem fio para carregar a bateria dos aparelhos. Barbeadores, escovas de dente elétricas, e até massageadores íntimos já estão disponíveis com a nova tecnologia.

Produtos Philips

Os proprietários de consoles do Nintento Wii foram agraciados no ano passado com o lançamento de um carregador, fabricado pela Sanyo, que dispensa o contado com a bateria para carregá-la. Basta posicionar o Wii-mote sobre o carregador para que ele seja automaticamente recarregado.

Carregador para o Wii-mote

Nada como uma pantufa para esquentar seus pés no inverno. Mas e se uma pessoa muito friorenta precisa de algo que aqueça de forma mais eficiente? Simples, basta que ela compre as pantufas aquecidas Fu Da Tong Techonology, uma empresa de Taiwan, dedicada ao desenvolvimento de energia wireless. As pantufas mantêm-se aquecidas e quando a bateria terminar, basta descalçá-las e deixá-las em cima do tapete carregador.

Pantufas térmicas.

Estes são somente alguns exemplos do que a energia sem fio pode fazer. Muita coisa ainda está sendo estudada e muitos produtos ainda serão lançados. Ainda não temos uma linha de produtos para brasileiros, mas não demorará muito para que os consumidores verde-e-amarelos possam adquirir dispositivos que não necessitam de fios para terem suas baterias carregadas.

Tudo sem fio…

Usando a imaginação, podemos pensar em situações corriqueiras que nos permitirão o uso da energia elétrica sem fio. Pense em acordar com o despertador do rádio relógio, que por mais que você jogue longe, não será desligado. Ele continua apitando até que você levante da cama. Depois de se vestir, você vai até a cozinha, abre a geladeira, serve-se de um copo de leite e coloca-o no forno de microondas. Depois de um minuto, seu leite está quentinho, o que é um mistério, porque o plugue do forno não está na tomada.
Ideias futuristas

Em seguida, você entra no seu carro e, quando senta no banco e vira a chave, percebe que o tanque está vazio. Mesmo assim, o carro liga e você consegue ir trabalhar. No caminho, leva um grande susto, pois apesar de seu celular estar sem bateria, ele toca aquela música ridícula que você usa como campainha. Ao chegar ao trabalho, você se senta em frente a um monitor que não possui qualquer tipo de conexão via cabo, e um computador sem nenhum fio ligado.

A situação acima é só uma viagem a um futuro incerto. Provavelmente a tecnologia não será aplicada da maneira como relatamos nessa situação, mas será algo muito parecido. Por enquanto, ela está sendo aplicada somente a carregadores para as baterias de equipamentos eletrônicos, mas podemos esperar grandes avanços e cada vez mais dispositivos capazes de funcionar fora da tomada.

Em resumo, a energia elétrica sem fio é uma solução limpa, que pode resolver muitos problemas, em muitas áreas diferentes da sociedade. Só devemos esperar (e fiscalizar) os responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia, para que ela seja aplicada da forma correta, e para que todos nós possamos usufruir dela no dia a dia, em um futuro próximo.
Em uma grande evolução tecnológica agora a eletricidade não necessitará de fios para acender nossas luzes. A novidade foi apresentada em uma feira de tecnologia em Las Vegas, nos EUA.
A tecnologia da eletricidade sem fio, criada por estadunidenses e israelenses, ainda é um grande segredo, pois eles ainda não revelam muitos detalhes. Eles explicam apenas que a eletricidade é transmitida através de indução magnética, algo próximo de um imã. Não há necessidade de fios ou contato e as placas de transmitem energia elétrica sem fio poderão ficar sobre a escrivaninha ou até embutida no balcão da cozinha.

O mais incrível é que além de luminárias é possível ver um liquidificador e uma batedeira de 300 watts funcionarem sem fios elétricos.

A empresa que está desenvolvendo a tecnologia afirma que o material transmissor no futuro será impresso em um tipo de papel de parede que poderá ser colocado nas mesas ou paredes para transmitir eletricidade sem fios.

Não vamos tomar choques constantes? Não, pois não é eletricidade que é transmitida, mas outro tipo de energia.

Outra empresa transmite eletricidade sem fio com ondas de rádio. As ondas de alta frequência abastecem pilhas e baterias recarregáveis, como o controle remoto.

Mas há outro inventor de eletricidade sem fio que criou um aparelho que transforma a energia em um tipo de raio infravermelho (calor) que pode ser transmitido até 100m de distância e convertido novamente em energia elétrica. Até o momento a voltagem e amperagem geradas conseguem apenas acender lâmpadas, mas logo quase todos os aparelhos em nossa casa funcionarão assim, segundo David.

Este tipo de tecnologia ainda está nas suas primeiras idades, mas logo haverá uma grande corrida para o estabelecimento de um padrão para a eletricidade sem fios que dominará o mercado e, assim que entrarmos em casa, nosso celular será automaticamente carregado e não precisaremos mais nos preocupar com o emaranhado de cabos pela casa.


Thomas Edison: O Gênio da Lâmpada
A Síndrome de Tesla

Fonte: Energia elétrica sem fio

Energia Livre, Sem Fio e Grátis!

Tesla 01

Com este princípio de energia magnética podemos facilmente alimentar cidades, motores,veículos de eletricidade livre, sem-fios e gratuita!

A instalação de estações eléctricas à volta do país, baseadas neste princípio, não requer fundos mais elevados que o salário anual do presidente ou dos ministros de Angola.

Sabem, a tecnologia tem soluções gratuitas para a maior parte dos problemas mundiais (alimentação, saúde, educação, habitação, comunicação, corrupção, transporte, lixo, pobreza, doença, aquecimento global e criminalidade), de tal modo que nos é possível criar uma sociedade na qual somente se trabalharia 3 horas por dia em trabalhos que realmente contribuiriam para o bem-estar da sociedade e isso nos bastaria. O resto do tempo livre seria preenchido por nós mesmos e conforme nos conviesse.

O cientista croata (na altura parte do Império Austríaco) Nikolas Tesla, para além dos avanços tecnológicos bem conhecidos no campo do eletromagnetismo com que “transformou” o mundo, Tesla “descobriu” também uma forma de criar energia a partir “do nada”, tendo resultados comprovados já depois de ter sido considerado louco pela comunidade científica, ficando com o banqueiro como JP Morgan como único aliado. Este, no entanto, apercebendo-se das implicações e dos lobbies que seriam afetados pela perda do monopólio da energia, puxou-lhe também o tapete, deixando Tesla sem ter como financiar as suas pesquisas e morrendo na indigência.

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Infelizmente, os políticos não querem liberar tecnologias limpas e gratuitas, nem querem que a comunidade não-científica se aperceba da existência dessas tecnologias e sua facilidade de implementação, pois elas liberam o povo e um povo livre é um povo inteligente e que exige satisfações de seus governantes:
  1. Como se explica o predominante (ab)uso de geradores eléctricos em Angola e a contínua falta de água potável? Tudo isso é rapidamente solucionável e gratuitamente implementável, só não o fazem por ganância e incompetência crônica!
  2. Como se explica a prevalente elevada taxa de mortalidade infantil? E porquê que criminalidade está a ser resolvida com repressão?
  3. Porquê que os jovens manifestantes são apreendidos e levados pro Caxito com risco de não mais voltarem, tal e qual Kamulingue, Cassule e muitos outros cuja a identidade e os motivos nos são desconhecidos.
Possivelmente me dirás que ”Angola é mesmo assim”, e é verdade, mas é assim que queremos continuar tendo em conta o vasto potencial que temos? É neste clima social que queremos educar nossos filhos? Ainda não tenho filhos mas, por amor a eles, esta situação me inquieta.

Temos que exigir melhorias para todos Angolanos e não somente para um grupinho de amigos de longa caminhada, porque Angola é de todos Angolanos. Eles tornaram o governar do país num Kudissanga kwa makamba (reencontro, sentada de amigos/kambas).
O futuro do país está ameaçado e seus cidadãos estão a ser iludidos enquanto são sistematicamente vendidos/roubados, tal e qual se passou no tempo da escravatura. Se esta onda continuar, iremos acabar de joelhos que nem Portugal, que agora tornou-se uma colônia e é submetida a constantes desrespeitos de soberania a partir da comunidade Europeia.

Portugal não tem programa próprio, o programa lhes é imposto, porque outrora seus governantes roubaram sem dar satisfações e o povo, como sempre, é o que mais sofre. E este mesmo grupo de empresários que colocou Portugal na falência é o grupo que agora está a inundar o mercado empresarial Angolano com o apoio dos governantes. Anunciar na tv que se vai cortar relações com Portugal sem sequer explicar os motivos parece-me mais uma boa fachada e acho desnecessário/estúpido cortar relações com qualquer que seja o país de expressão portuguesa.

P.S: Este princípio de tecnologia já tivera sido aplicado nas Pirâmides do antigo Egipto e acredita-se que nossos ancestrais no Egipto (naquela altura o Egipto não era constituído por Árabes, mas sim por negros provenientes do lugar que hoje é o Sudão) já usavam eletricidade sem-fio. Parece que nossas sociedades não desenvolveram assim tanto como outrora pensáramos. O estado atual das sociedades prova que não estamos a evoluir, pelo contrário, estamos em declínio ou mesmo à beira de uma queda-livre e os culpados são os dirigentes… Sei que esta crônica me vai causar problemas. Que assim seja, porque de qualquer das formas havemos de resolvê-los! O mais estúpido nisto tudo é ter medo.
Fonte:Energia Livre, Sem Fio e Grátis! / Energia Livre e Gratuita – Os Projetos de Nikola Tesla


Mingola prontificou-se a construí-los. Pensava também num ciclotron poderoso lançando no espaço partículas elétrics com velocidade espantosas e concentrada, em direções estabelecidas. Tesla já tinha feito algo similar. A General Eletric com seu motor a luz, tinha também dado grande passo nesse sentido. Contudo não foram além disso, mantendo-se apenas no terreno científico e não prático. A energia intra-atômica nuclear resolveria o problema da energia vazia, mas em outo sentido. Segundo afirmava, “o homem precisa ter o poder de mandar muito longe de si essa energia. Meus estudos e experiências visam exatamente a esse objetivo.” Para demonstrar experimentalmente sua descoberta, tinha dois métodos ao seu alcance e ambos altamente convincentes. Bastava deixar o terreno científico e entrar no industrial. Finalmente, em 1941, obteve o êxito esperado, conseguindo transmitir a energia a uma distância superior a quinhentos metros, na presença do povo perplexo e ainda descrente, da cidade de Araraquara.

Novos conceitos aos métodos de rejuvenescimento

O processo de rejuvenescimento através de cirurgia – enxerto de glândulas – revolucionou o mundo, quando difundido por Sergio Voronov, médico russo, naturalizado francês e diretor do Laboratório de Cirurgia Experimental na Escola de Altos Estudos e no Colégio de França. Voronov baseava-se nos métodos de Carrel (Aleixo Carrel, cirurgião e fisiologista francês, premio nobel – 1912 com o livro “O Homem, Esse Desconhecido”, na prática da transplantação ou enxertos de tecidos.

Em 1928, os jornais do Brasil anunciavam que Frederico De Marco, médico formado na Europa, assistente durante três anos do consagrado clínico italiano, professor Augusto Murri, apresentava novos métodos à operação de rejuvenescimento. Suas experiências o levaram a adotar a parabiose.

Como objeto de pesquisas, serviu a parabiose para muitas finalidaes fisiológicas e biológicas. Dentre os estudiosos mais notáveis, destacam-se: Morpurgo, na Itália; Ehrlich e Saurbrucj, na Alemanha e Talles, o Brasil. De marco também realizou inúmeros trabalhos sobre esse assunto, tanto no Brasil, como na Itália e Alemanha.

Quado se fala em parabiose é natural lembrar-se de simbiose (vida conjunta que representa um intercâmbio de necessidades e interesses comuns. A simbiose é mais evidente, na vida vegetal, especialmente nos liquens, cogumelos (Bary, 1879), até a enxertia simbiótica nas plantas mais desenvolvidas. O conceito de simbiose abrange vasto campo da fisiologia comparada e é quase universal na sinfonia econômica dos seres vivos e até mesmo entre vivos e mortos (vermes). O parasitismo utilitário é outro aspecto dessas estranhas associações biológicas. Mutos conhecido é o caso dos irmãos siameses (dois seres ligados uma ao outros, por qualquer parte do corpo), ficando célebre a cirurgia praticada por Doyen, na França e por Chapotpresvost, no Brasil, procedendo o desligamento. A operação inversa é designada por parabiose.

As conclusções de Frederico De Marco se apoiavam, de modo especial, na vida simbiótic dos xifópagos. O caso considerado teratológico pela natureza, seria transformado pela ciência em método preparatório e enxerto do órgão são, no órgão decadente para depois se processr a separação das duas vidas. Esse processo eliminaria as dificuldades encontradas por Voronov quanto aos enxertos de orgãos humanos. O cientista francês (naturalizado) procurou contornar tais obstáculoa se aproximam da morfologia humana. Porém, como os orangotangos são raros e de elevado preço, a solução se afigurava inviável. Aplicando o novo método, De Marco utilizou cobaias e obteve pleno êxito. Uma cobaia velha rejuvenesceu, ficou mais bonita e recoberta de pelos luzidios e espantosamente desenvolvida. Inicialmente, a nova emagreceu um pouco, recobrando contudo, logo depois, o seu vigor primitivo.

Frederico De Marco comunicou sua descoberta a Voronov e este desestimulou-o, afirmando que tal experiência poderia ter valor fisiológico de curiosidade, nunca porém, na prática humana. Mais tarde, entretanto, retratou-se reconhecendo que as experiÊncias com animais poderiam oferecer excelentes resultados nos csos da terapêutica humana.

Negada permissão para experiências humanas

A parabiose, como se sabe, não é um fato natural. É produto do homem, criando um artefato experimental. Ligar dois seres cirurgicamente corresponde a realizar uma simbiose experimental. Alexandre Volta sobrepôs discos metálicos para construir a pilha elétrica. Os cientistas ligaram seres com seres pra estudar os efeitos e obtiveram resultados fecundos. Quando se ligam cirurgicamente dois animais, pode-se verificar relativo equilíbrio entre as partes, havendo, geralmente, benefício recíproco. As vezes um se torna a esponja do outro, mas a entropia sempre rege os intercâmbios, por mais desequilibrados que sejam. Quando não surgem incompatibilidades, torna-se indispensável a separação, porem esses casos ocorrem raramente.

Após realizar várias experiências com animais e ter ouvido as opiniões de Voronov (enxertia parabiótica); Stinach; Houssay e Carlos Foá, Frederico De Marco tentou introduzir o método no campo humano. Os maiores expoentes no assunto não viam óbices de ordem científica para essa experiência. Outros, contudo, interpunham obstáculos de toda espécie. A priori, opôs-se Fernando Magalhães (médico, escritor e professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro – membro de inúmeras associações científicas no Brasil e em outros países), entretanto, verificando uma prova concreta, ficou vivamente impressionado. Frederico se propôs a realizar uma prova humana, no hospital da Faculdade de Medicina, ligado a Santa Casa de Curitiba, onde lecionava. Estando tudo acertado, o magnífico reitor professor Vitor do Amaral telegrafou ao professor Miguel Couto solicitando sua opinião. O grande médico respondeu que desconhecia a parabiose. Sabendo-se da probidade de Miguel Couto, foi fácil interpretar que ele entendia o fato como a margem da órbita médica. diante disso não foi dada continuidade a experiência.

Mais tarde De Marco sentiu que em Araraquara tinha condições de realizar a experiência. Expondo a questão ao desembargador Manoel Carlos, registrado em São Paulo, este sugeriu que fosse encaminhado relatório a Sociedade de Medicina Legal e Criminologia, solicitando, não apenas opinião, mas sobretudo, permissão para executar a experiência no homem. A resposta foi negativa, mas por motivos jurídicos que propriamente científicos, embora Carlos Foá, na ocasião em São Paulo, aprovasse a idéia. De marco matinha fixa a idéia e sempre que apresentava oportunidade retornava ao assunto. Foi assim que em Paris insistiu no tema. (Press Medicale).

Na realidade, nesse jogo de “pode não pode”, o Brasil perdeu a oportunidade de assumir o pioneirismo nesse campo. Os russos tomaram a dianteira e puseram a questão no prato da medicina extrema. O cientista brasileiro lamentava profundamente esse fato e quando entrevistado dizia: “É necessária a abertura de campo, em nosso Braisl, paa quem esteja aparelhado e com mais autoridde para aplicar no homem a parabiose, seja como método de estudos preliminares, seja como técnica de aplicação clínica. Só assim será possível a competição com os russos.”
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A aplicação da parabiose pode ser temporária, isto é, ligar e desligar, ocorrendo com isso 
perigo relativo. A ligação permanente só deverá servir par os casos irreversíveis. Se salomão ao invés de ingerir sangue de crianças, pudesse enxertar um bebê no seu corpo, por algum tempo, os resultado teriam sido mais palpáveis e menos sangrentos.

Fótons que se materializavam em elétrons

Pesquisando os mais variados campos da ciência, Frederico De Marco realizou em Araraquara, em 1944, importante experiência sobre o efeito da colisão de fótons. Essa experiência despertou, inclusive, o interesse de Einstein, demonstrado através de carta enviada ao cientista brasileiro. Conseguindo bons resultados nesse trabalho. De Marco remeteu nota prévia a Academia Brasileira de Ciências; à Science Academy, de Washington e também a entidade congênere, de Buenos Aires, salientando que embora dependendo de experiências de suma precisão, “trata-se de uma nova tentativa experimental, que talvez encerre um vasto e promissor programa de indagações, sobre a natureza da luz (fótons).”

Dizia ainda, que “a interdependência entre a matéria e a luz, entre corpúsculos e radiações propriamente ditas, está bem definida pela teoria e pela experiência, formando um dos mais fascinantes capítulos da física de nossos dias que confina no princípio da identidade da matéria e da energia. Há uma equivalência entre elétrons que se transformam em fótons e fótons que se materializam em elétrons.”

O próprio cientista admite considerações diversas, resultantes dessas experiências. Objeções vagas não eliminam as dúvidas de que a na realidade a formação dessas entidades necessita de fatores heterogêneos. Se, por exemplo, a matéria for bombardeada com raios gama, não se pode afirmar que esses raios se transformem, fatalmente, pois tem-se a matéria bombardeada, contendo esses elementos corpusculares. Parece existir na físic certa contradição entre a interpretação dada a materilização de fótons por raios gama e aquela oferecida por Einstein em efeito fotoelétrico. Na primeira, o fóton com raios gama se materializa, enquanto na segunda, a luz simplesmente desloca um elétron. Citando Broglie, De Marco diz que o cientista não esconde seu pensamento a esse respeito, quando afirma: “parece provável que se algum dia surgir uma teoria amplamente satisfatória sobre a natureza do fóton se construir, ela se baseará nos pontos defendidos pelo cientista brasileiro.”

Energia desiguais em conflito

Segundo afirmações de Frederico De Marco, depois do fastígio da mecânica ondulatória, qualquer teoria puramente corpuscular não pode conter nenhum fator capaz de definir sua frequência, e dai a razão de se associar a idéia da periodicidade. Se, realmente, entre ondas e corpúsculos não há senão a diferença das “duas caras complementares, de uma realidade igual”, por que não experimentar com os fótons, livremente, e fazê-los chocar, cruzar, etc, entre si, respeitando-se, porém as leis das transformações energéticas mencionadas por Einstein?

A materialização dos raios gama, que são fótons, pode ocorrer independentemente do processo dos relativos níveis de energia e do princípio da correspondência. Raman, físico indiano, ja tinha se aproximado um pouco nesse sentido. O mesmo pode acontecer com outros fótons, sem que haja, necessariamente, impactos com matéria, deixando assim, a dúvida de que não houve a conversão pura, direta e absoluta, do fóton em matéria preexistente.

Prosseguindo em seus estudos, Frederico acreditava em nova perspectiva, segundo a qual, certos fótons poderão condensar-se em masa e em eletricidade, obedecendo ao dualismo da física, não sendo sempre necessário respeitar o formalismo real ja conhecido. Um fóton poderá ter um antifóton que não será, obrigatoriamente, um ente conhecido, podndo mesmo diluir-se pelas paragens por onde andaram Pauli e Fermi e muitos outros roedores de átomos, dos tempos modernos. Não deve ficar implícito, entretanto, que cada fóton possa voltar a ser uma unidade de matéria atômica. Poderá ser uma fração que escapará por muito tempo a poder de apreensão experimental.

Tal idéia, puramente conceitual, não influi sobre este assunto cardial que é o de reverter o fenômeno de materialização sem interferência de matéria golpeada pelos fótons. Admitem-se fótons de maior massa, isto é de diferentes grandezas. É claro ue o fóton produzido pela destruição de posítron seja maior que o do fóton de um elétron. É possivel que no impacto (colisão) de fótons contra fótons para fazer recuar um raio premido pelo outro, tenha necessidade de energias desiguais em conflito e talvez predeterminadas. Na lâmpada comum de luz elétrica, qual seria a inversão do processo? Não pode haver outro caminho: o impacto de luz contra luz, pois a cobra não pode engolir a si mesma.

O choeque dos fótons deve operar-se em ambiente neutro incapaz de reagir e modificar a clareza ou a evidência da demonstração a dar. Talvez a solução do dispositivo ideal esteja na combinação de aparelhos e, sobre tudo, na manobra estratégica necessária para produzir o efeito desejado no vácuo, em tuo hermeticamente fechado, procedendo depois a operação de removê-lo, recolocando-o em um ambiente onde se possa idetificar o efeito ou medir a energia das “caras” (contadores proporcionais).

Usina de energia cósmica no Brasil

É evidente que uma câmara de expansão de Wilson, contendo ar, não poderia ser diretamente utilizada para esse fim, esclarece o cientista Frederico De Marco. Como numa cidade do interior (Araraquara), não se pode competir com os grandes centros científicos, De Marco apelou par Raman, Einstein, Dempster, Dirac, Thibaut, Blackett, Fermi e outros e recorreu a Academia Brasileira de Ciências, sem preocupações de vencer ou ser vencido. Sua experiência com dois tubos de raios X contrapostos, focalizados em tubo de vácuo, distante de metais e blindado com chumbo, é bastante interessente, pois o choque de dois raios aumenta a carga do tubo, não na mesma proporção da soma de duas cargas, aplicada sucessivamente e isolada pelo tempo não convergente, porém, iguais. Frederico De Marco insistia em afirmar que todos os esforços de ordem experimental ainda exigiam controle rigoroso de experimentação mais perfeita.

Qaundo em 1946 alguns jornais de São Paulo estamparam manchete na primeira página: “BOMBA ATÔMICA EM SÃO PAULO”, muita gente ficou espantada. O fato entretanto colocava novamente em evidência o nome e a capacidade do cientista Frederico De Marco. Por determinação do presidente da República e através do Estado maior do Exército e Serviço Nacional de Defesa, Frederico De Marco e Mauro Ricardo Lehmann foram incumbidos de apresentar seus estudos sobre energia nuclear, aos militares responsáveis pelo comando dos órgãos de defesa. Recomendou ainda, o presidente da República, a continuação desses estudos, considerados “como a mais arrojada iniciativa, no terreno da física atomística”, pelos professores L Lopes, lente de física teórica da Faculdade Nacional de Filosofia, João Cardoso, catedrático de fisica-química e Costa Ribeiro, lente de física superior, da mesma faculdade.

A exploração do campo relativo à produção de força cósmica, no Brasil, apresentava aspectos altamente positivos diante da facilidade de se encontra urânio e tório, em grande quantidade, em inúmeras regiões brasileiras, a ponto de provocar a cobiça por parte de grandes potências. Um geólogo e mineralogista destacou a existência de enorme jazida de pechblenda com alto teor de urânio, entre ubá e Pomba, no Estado de Minas. Avaliou tais depósitos em cerca de trinta mil toneladas de minério bruto. Outra jazida foi assinalada na ilha de Bananal. Esta porém, contendo pouca quantidade de mineral. A pechblenda tem sido encontrada seguidamente em todo o Estado de Goiás e Minas, principalmente na região do rio Araguaia. O tório também é descoberto com frequência, misturado com as areias das praias, no Norte do país.

Segundo demonstração feita pelos cientistas brasileiros, em torno da produção de energia cósmica, o processo representava uma síntese dos métodos utilizados pelos norte-americanos, ingleses e franceses, porém, ja corrigidos os defeitos, bastante conhecidos dos estudiosos brasileiros. Dessa forma não haveria perda de tempo e tampouco gastos inúteis. Afirmavam ainda De Marco e Lehmann que o Brasil tinha condições para produzir a energia atômica com um custo cem vezes menor que nos EUA.

Destacavam também os jornais da época (outubro de 1946), que o plano completo para a instalação de grandes laboratórios, numa capital do Brasil, estava quase pronto para ser entregue ao Estado-maior do Exército e que a planta vinha sendo elaborada por técnicos de gabarito. Nesse plano previam a mobilização geral dos cientistas e estudiosos de todo o pais para um trabalho conjugado. Garantiam os noticiaristas que aproximadamente mil pessoas já estavam colaborando ativamente, na consecução do programa preconizado pelas Forças Armadas. Dentre essas pessoas, três ocupavam posição de destaque: Frederico de Marco, R. Argentiéri e Mauro Ricardo Lehmann.

Fabricação de Chuvas

Com essa gigantesca usina de energia cósmica, o Brasil pretendia transformar-se num dos países vanguardeiros da civilização contemporânea, igualando-se às grandes potências. Aliás, em 13 de novembro de 1937, R Argentiéri, em artigo publicado em diversos jornais, antevia a possibilidade do Brasil se projetar no campo da energia cósmica. O texto original desse artigo sofreu profundos cortes por parte da censura instalada pelo movimento getulista.

Fabricar chuvas tem sido uma constante preocupação de inúmeros cientistas. Nos EuA, por exemplo, destacaram-se Schaeffer e Langmuir. No Brasil quando se fala em chuva artificial, imediatamente ocorre o nome de Janot Pacheco, popularmente conhecido por “Manda-Chuva”. Todavia, poucas pessoas sabem que o pioneiro nesse campo foi Frederico De Marco. Aliás, essa prioridade foi proclamada, inclusive, pelo professor italiano, Luiz santomauro, meteorologista do Observatório Astronômico de Brera (Milão), em conferência pronunciada on Instituto Lombardo de Ciência Facy e Rouleau.
Desde 1914 De Marco vinha cogitando de fazer chover e, em 1917, estando em Bueno Aires, realizou os primeiros ensaios, com ar líquido.

Somente em 1940 voltou a efeutar novas experiências, procurando aperfeiçoar seus métodos, nesse espaço de tempo. Inicialmente utilizou aviões teco teco paralançar substancias especiais, sobre as nuvens carregadas. Essa prática foi adotada também pelos norte americanos, em 1946, havendo assim, coincidência com os métodos de Frederico.

Rojão para provocar as nuvens

Apenas os processos eram diferentes. Langmuir usou anidrido carbônico solidificado a 79 graus abaixo de zero, ou seja o conhecido gelo seco. Como nessa ocasião De Marco não conseguia o gelo seco, em São Paulo, lançou mão de outras substâncias: ar líquido, iodeto de prata, nitrato de sódio, etc. Embora não contasse com os recursos dos americanos e até enfrentando sérios problemas, Frederico D Marco fabricou chuva.

Prosseguindo, De Marco concluiu que atacar as nuvens por meio de aviões não produzia resultados amplamente satisfatórios e oferecia perigo. É normal o piloto fugir das nuvens escuras, porque geralmente estão em turbulência. Atavessá-las é tarefa difícil e muito perigosa. Em 1947, um piloto da RAF que acompanhava Frederico no ataque às núvens, ficou em apuros para escapar de uma tempestade causda pela provocação da chuva. Um ano mais tarde, outro piloto atirou inadvertidamente, sobre nuvens, toda a substância utilizada para pçrovocá-las (o processo deveria ser realizdo em etapas) e, em consequência, desabou sobe São Paulo violenta chuva de pedras com blocos de até dois quilos. Segundo esclarecimentos de De Marco, o ataque as nuvens, em meios térmicos, produz melhores resultados. Desse ataque, segue violenta reação adiabática e desta nasce a chuva. O processo sob o ponto de vista físico se afigura simples, entretanto, a prática é complexa e sujeita a fatores instáveis.

Além desses problemas, Frederico se ressentia também, da falta de maiores recursos financeiros e, principalmente de apoio. Quantas vezes ele lembrava do apelo que lhe fizera, certa ocasição, um prefeito do interior paulista, no sentido de debelar a seca que assolava a região, não sendo atendido. De Marco tinha a solução científica, porém, necessitava de um avião para aplicá0la e esse aparelho tão simples lhe foi negado. Esbarrou no desinteresse total demonstrado pelos aeroclubes e inclusive pelo próprio Governo do Estado.

Diante desses problemas, Frederico abandonou a idéia do avião, planificando e criando um foguete, relativamente simples e de baixo custo. O foguete funcionava a base de hidrogênio e em sua chama (1370ºC), injetava 300g de iodeto de prata. Essa substância, passando ao estado de vapor, tem a capacidade de se elevar ao ar e de condensar-se instantaneamente, num fluxo de partículas submicroscópicas. Tais partículas chegam até as núvens e se comportam com núcleos de condensação, formando pesadíssimos cristais de gelo que vão caindo e se desmanchando e atingem o solo sob forma de chuva.
Experiências realizadas no Novo México, nos EUA e em Araraquara, Brasil, mostraram resultados positivos, “indicando que muito em breve o homem terá a chuva quando desejar, através de um engenho e de substâncias de preços acessíveis.”

Aplicando a medicina na Itália

As andanças de Frederico pelos caminhos da ciência física não faziam interromper seus avanços dentro do campo biológico. Cada paciente era sempre um caso novo a merecer especial dedicação e profunda análise. Dai, o acerto de seus diagnósticos. Na própria Itália ele demonstrou sua capacidade como médico, cuidando de “Gabrielino”, filho do notável poeta Gabriel D’Annunzio. O moço estava desenganado. Restava a tentativa de uma intervenção cirúrgica, remendada por uma junta médica. Os diagnósticos e exames indicavam um tumor no cérebro e mesmo com a operação, eram remotas as esperanças de salvá-lo. Gabriel D’Annunzio desesperado lembrou-se de Frederico de marco que nessa ocasião se encontrava na Itália. Sabia ter sido ele um dos mais renomados assistentes de Augusto Murri, famoso clínico italiano. Imediatamente mandou buscá-lo em seu hidroavião. De Marco examinou o rapaz e entendeu desnecessária a intervenção cirúrgica e sem perda de tempo deu início a intenso tratamento clínico e poucos dias depois, “Gabrielino” estava completamente restabelecido. D’Annunzio exultante agradeceu publicamente o médico brasileiro, dizendo entre outras coisas: “Pareceu-me, pelo nome, filho del mio Abruzzo, Esguio e acerbo. Duro e leal.”

Este fato teve enorme repercussão na Itália, a ponto de ser convidado para dirigir um dos mais importantes hospitais de Bolonha. Frederico não aceitou, unicamente para não perder sua condição de brasileiro, pois embora ão fosse compreendido no Brasil, ele amava esse pais, acima de tudo. E amou até sua morte, ocorrida no dia 23 de junho de 1960. Morreu pobre, cumprindo sua nobre missão dentro do lema que ele mesmo traçou:
“JAMAIS USUFRUIREI VANTAGENS FINANCEIRAS DOS MEUS INVENTOS E DESCOBERTAS. SOU UM INTÉRPRETE DE DEUS. UM INTERMEDIÁRIO ENTRE ELE E A HUMANIDADE. O RESTO NÃO IMPORTA.”
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No alto desta torre (hoje derrubada) estavam as caixas negras que captavam os raios cósmicos

“Eu era criança e De Marco era um mito em minha terra, Araraquara. Estranho mito. Vinte e cinco anos atrás uma cidade do interior era uma ilha isolada do mundo. Telefones manivela, um ou dois jornais que chegavam diariamente, as poucas revistas existentes, o rádio. Transporte: dois trens diários para São Paulo. Fechada em si mesma, a cidade, como todas as outras, era um poço de preconceitos. Natural que De Marco fosse olhado estranhamente. Lembro-me bem de sua figura: baixo, gordo, cabelos compridos, grisalhos, sempre arrepiados. O que interessa a aparência: De Marco era médico, mas sua clientela era particular, apenas os que confiavam nele. Grande parte da população o via com um bruxo, louco, alguém para ser mantido a distância. Com o tempo, o mito De Marco atenuou. A imprensa paulista, carioca e estrangeira dando intensa cobertura ao cientista serviu para mostrar o valor daquele pesquisador isolado, lutando com os próprios recursos e contra a incompreensão geral.

Criança ainda eu era coroinha na matriz. Um dia, o vigário me deu a chave da torre e pediu que “acompanhasse o doutor De Marco”, para ajudá-lo. Subimos a torre da igreja. Era um dos pontos mais altos da cidade. Na torre (a igreja não existe mais, foi destruída pelo progresso, para construírem uma matriz modernosa) havia uma cúpula de zinco. Ali, De Marco instalou uma caixa preta fechada. Era parte de sua pesquisa sobre raios cósmicos, trabalho também pioneiro no Brasil. Eu o encontrei anos mais tarde, fins de 1959, começo de 1960. Eu já era então repórter do jornal Última Hor e fui encarregado de fazer uma entrevista com um cientista. Quando cheguei ao hotel, era De Marco. Foi a última entrevista que ele deu a um jornal de São Paulo. Meses depois, morria. Para mim, De Marco foi um gênio maldito. É necessário compreender aqui o sentido em que usamos maldito, em Planeta. É o de inteligência a margem, homem fora do comum, incompreendido. Um homem do futuro, vivendo no presente.” Ignácio de Loyola.


Tesla procurou levar a energia livre gratuitamente a todos do planeta.

Reich, por sua vez, utilizou a energia livre para a cura e o desenvolvimento de uma psique saudável e livre de bloqueios emocionais. Mas que também, como Frederico de Marco, preocupou-se com a criação de chuvas.

Como nenhum desses três grandes homens estão mais conosco neste plano de consciência, vamos ouvir Trigueirinho falar sobre a energia cósmica com a qual Tesla, Reich e De Marco tanto se envolveram, visando beneficiar a todos nós.

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“Qual a diferença entre a energia Um e o prana? O que é chamado de Um é a energia do universo, a anergia como um todo, e o prana é um dos aspectos dessa energia do universo, desta energia como um todo. O prana dentro desta energia é o princípio vital, principio material que nutre o nosso sistema energético. Então quando falamos em prana falamos daquele tipo de energia universal que nutre o nosso sistema energético e que nutre também o sistema energético do planeta. O prana é a energia bem material, a posso que o uno zone, Um, é a energia pura, com os antigos consideravam isso Deus. Energia pura, uma forma de ver a energia UM. A nossa energia física, o nosso sistema energético vem do prana e a energia Um, é a energia única ou Deus, como vocês quiserem chamar.”
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=A_Ju9_T4qWc — Por Tak Takeshida
Revista Planeta

Fonte final: https://nikolateslabrasil.wordpress.com/