Por Aldo Dinucci
Joelson Nascimento, Professor do Instituto Federal de Sergipe / Doutorando UFBA
Somos seres do mundo, estamos permanentemente envolvidos por ele. Levantamo-nos pela manhã, tomamos o nosso café, por vezes vamos ao trabalho, olhamos nosso e-mail, por fim, desenvolvemos nossas atividades diárias. A sequência de nossas ações torna-nos tão inseridos no cotidiano que acabamos por ter uma visão subjetiva do mundo a partir de nossa rotina. Se parássemos por algum tempo e tentássemos abstrair o mundo, ou os mundos que existem independentes de nossas experiencias, veríamos um mosaico composto pelas mais variadas formas de o(s) apreender. Ver o mundo através dos olhos da Física, Química, Biologia; colocar as lentes da Matemática, assim como da Antropologia e Sociologia. Quão longe chegaríamos? Quão universais nos tornaríamos? Dizemos isso porque a visão filosófica do mundo é apenas mais uma maneira de abordá-lo. Não temos aqui a pretensão de propor soluções para os relacionamentos característicos de nossa época, mas apenas mostrar como isso pode ser visto a partir da Filosofia, particularmente em Aristóteles.
Isso posto, nosso objetivo é o de abordar um problema filosófico encontrado dentro das relações virtuais, já que muito nos impressiona a quantidade surpreendente de ‘amigos’ e ‘seguidores’ que estão em conexão conosco.